terça-feira, 29 de março de 2016

A REFORMA NO DISCIPULADO

A REFORMA NO DISCIPULADO


“Mas de nada faço questão, nem tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus.” (Atos 20:24)



Quando o Espírito Santo nos toca, não somos mais os mesmos. Ele nos enche das surpresas de Deus e passamos a compreender que temos uma missão, a missão de nos envolvermos na Palavra e mergulharmos neste tempo de indicação por princípio espiritual. Não nos movemos pelo que queremos, mas de acordo com a vontade de Deus que é boa, perfeita e agradável.

Assim avançamos na nossa vida espiritual, acreditando na missão do Reino e no avivamento para o qual Deus nos escolheu. Paulo disse que não tinha a sua vida por preciosa, contanto que cumprisse a sua carreira, e o ministério que recebera.

Todos os Apóstolos eram arautos de uma grande chamada, de um grande mover e de um grande avivamento. Eles eram consumidos pela chamada. Então, se você é partícipe de um avivamento, de uma chamada de Deus que arde no seu ser, há uma química divina dentro de você que foi acendida pelo Calvário e pela ressurreição que faz com que você entenda qual a missão que você tem: mudar e transformar as geografias.



Igreja de Discipulado

Necessitamos aprender mais de Deus a cada dia e não podemos jamais pensar que já estamos formados e já sabemos tudo. Mas, ainda assim, há aqueles que não comparecem às reuniões, porque não querem.

 Já se sentem formados, já se sentem líderes, e eu fico pensando se essa resposta disfuncional não vem da mesma raiz dos fariseus, que diziam que eram, mas não eram.

Temos aprendido com Jesus, no texto de Mateus 9:10 Ora, estando ele à mesa em casa, eis que chegaram muitos publicanos e pecadores, e se reclinaram à mesa juntamente com Jesus e seus discípulos.   

11 E os fariseus, vendo isso, perguntavam aos discípulos: Por que come o vosso Mestre com publicanos e pecadores?   

12 Jesus, porém, ouvindo isso, respondeu: Não necessitam de médico os sãos, mas sim os enfermos.   

13 Ide, pois, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifícios. Porque eu não vim chamar justos, mas pecadores. 

Que não podemos deixar que a religiosidade reine nas nossas vidas, tornando-nos nocivos e manipuladores da fé. Ser manipulador da fé é viver uma vida como se tivesse em linha com o Espírito Santo e com Deus, mas, na verdade, vive na hipocrisia.

São inventores de modismos, que criam culturas e costumes particulares. Utilizar a fé e a vocação para colocar as ovelhas em cabresto é pecado. Ovelha não nasceu para viver em cabresto; ela morre. Ovelha não nasceu para ter coleira; ela morre. Ovelha é o único animal que nasceu para ser regido por um cajado. Por isso, o Salmo 23:4 declara: “... a tua vara e o teu cajado me consolam.”

A ovelha não é insubmissa, ela raciocina como ovelha. Tudo que a ovelha quer e o que ela mais precisa é de um Pastor. Ovelha não se autopastoreia, não se autoprotege, não se autoguarda. Uma ovelha, independente do título que recebe e da idade que tem, nunca deixará de ser ovelha.



A obra da Cruz

Não devemos esquecer o lugar onde fomos libertos, curados, discipulados, formados, desatados, ensinados, restaurados, cheios do Espírito Santo, transformados em líderes, desatados como homens e mulheres de Deus.

Por isso, se eu observar algum dos meus filhos doente espiritualmente, orgulhoso, sentindo-se superior aos outros, eu irei repreendê-lo, porque está fora da doutrina. Quem quer ser o primeiro, aprenda a ser último; quem quiser subir, aprenda a descer.

O ensinamento bíblico é de que devemos considerar o nosso irmão superior a nós mesmos. Nosso modelo é Yeshua! Ninguém foi mais líder que Yeshua e ninguém foi mais humilde do que Ele. Mesmo diante de tanta honra que recebeu na Sua direção por Deus, ainda assim manteve a sua humildade. Humilhou-se até a Cruz para ter direito à ressureição.

Yeshua poderia ter dito ao Pai que viria à Terra debaixo de um impressionismo, fazendo shows de milagres, criando espetáculos, etc. Mas Ele se submeteu a fazer a rota da Cruz, porque quem não conhece a rota da Cruz não experimenta a ressurreição. Só tem direito a ser ressuscitado quem passou pela Cruz.

Ninguém é plenamente ressuscitado sem passar pela Cruz. Você pode pensar: Mas, e a guerra, a luta e a dificuldade que eu estou enfrentando? Pois é! Isso é Cruz. O texto de I Coríntios 1:18 diz que a palavra Cruz é loucura para quem não conhece a Deus, mas para quem é salvo, é poder de Deus.

Quem passa pela Cruz, experimenta o sobrenatural de Deus e passa o resto da vida celebrando e glorificando o nome dEle. Passaremos por uma transformação verdadeira. Nada foi mais tenebroso do que a Cruz.



Reformando o Discipulado

Mateus 28 é um compêndio para o discipulado e para a missão do discipulado. Jesus, quando instituiu o discipulado, não inventou nada, trouxe o projeto extremamente pronto, porque o discipulado só poderia acontecer pós-Cruz e pós-Redenção. As Igrejas não cresceram, não mudaram e não impactaram antes da Cruz e antes da ressurreição.

O discipulado foi instituído e mostrado em toda a sua potência, após a Cruz. Durante o tempo que Jesus esteve na Terra, não houve crescimento, mas após a Cruz, a potência do discipulado foi mostrada. “E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.” (Mateus 28:18-20)

Se o nosso século não fechou ainda, ou até que os dias do século se fechem para Yeshua, o Senhor está no nosso meio. Yeshua está entre nós e é autoridade sobre a nossa vida. Nós nos reunimos em torno dEle e do nome dEle. É por causa desse nome e dessa autoridade que somos libertos, curados e cheios do poder do Espírito Santo para guardar todas as coisas que Ele tem ensinado.

A promessa é de que Ele estará conosco todos os dias até que tudo seja consumado. Esse é o Deus que servimos e que nos chamou que para guardar todas as coisas que Ele tem nos ensinado.

quarta-feira, 23 de março de 2016

O MEDO PARALISA A FÉ

O MEDO PARALISA A FÉ

 “Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, começando a ir para o fundo (afundar), clamou, dizendo: Senhor, salva-me!” (Mateus 14:30).

Quando Jesus mandou Pedro andar sobre as aguas e ele afundou, Jesus disse que ele era um homem de pouca fé! Se eu tiver fé suficiente eu consigo caminhar sobre as águas? Por que Pedro afundou? O que foi que saiu errado, se ele estava convicto o suficiente para descer do barco em pleno mar, sem pensar duas vezes?
Pedro desviou o olhar da direção onde estava Jesus, a única certeza que ele tinha de estar seguro."  É exatamente isso que tem acontecido com muitas pessoas nos dias de hoje, nos momentos de “perigos da vida”, eles tiram os olhos de JESUS, e “quem tira os olhos de Jesus afunda”.

1. PEDRO PAROU DE PENSAR E AGIR ATRAVÉS DA FÉ.
Andar sobre as águas, é algo humanamente falando, impossível, mas ele usou a fé, confiou em Jesus, quando ele afundou, parou de pensar e agir através da fé. É como se ele tivesse pensado: "Ei, eu tó andando por cima da água, isso é impossível", a dúvida entrou, deixou a fé de lado, e pensou na naturalidade e nas limitações.
Quando a dúvida entra, neutraliza qualquer tipo de fé e impede aquilo que era para ter acontecido.                        
O vento e tudo que estava acontecendo era para fazer com que se distraísse, são as adversidade de hoje. Jesus disse: "Homem de pequena fé, por que duvidaste?". A fé é certeza das coisas que se esperam, a convicção de fatos que não se vêem" (Hebreus 11:1).

A luz da Bíblia, por que o discípulo Pedro afundou?

Quando lemos esse texto parece que nos passa uma cena de um filme do que aconteceu naquele momento. Jesus mandou que seus discípulos fossem adiante dele para o outro lado do Mar da Galiléia. Então, o Mestre despediu a multidão e foi ao monte orar (Mateus 14:22).
Em princípio, esta não seria uma situação complicada para os 12, porque alguns deles eram pescadores experientes e sabiam navegar muito bem. Além disso, a visibilidade era boa, pois o dia ainda estava claro.
O início da viagem parece ter sido tranqüilo. Contudo, o tempo passou e a tarde chegou (14:23). De repente, começou uma ventania e o mar ficou bravo (14:24). A noite caiu e eles não conseguiam chegar ao outro lado. Já estavam no meio do mar, mas o vento contrário não os deixava avançar.

Viram-se então em apuros, em perigo, correndo risco de naufrágio e morrer, De repente naquele estado de insegurança, o que eles vêem? Simplesmente um homem andando por sobre o mar.
Já estavam inseguros, com medo e de repente visualizam uma cena daquela... Qual a primeira reação? Os gritos de que era um Fantasma.
Naquela agitação toda Jesus logo lhes fala que era Ele e que não era para eles ficarem com medo. Pedro quando vê que era Jesus lhe fala que se realmente era o Senhor, que também o fizesse andar por cima das águas para encontrá-lo.
Podemos comparar esta cena às nossas vidas ou algum momento vivido. Temos tantos alvos, propósitos, objetivos. Queremos chegar a algum lugar, alcançar a concretização dos nossos sonhos e projetos.
No primeiro momento, pensamos que conseguiremos sozinhos, por conta própria. Afinal, somos fortes, capazes e experientes. Sabemos aonde vamos. Conhecemos a rota, os remos, as velas e a maré. Entretanto, o tempo passa e a tempestade vem. A noite chega e os ventos se tornam contrários.
Os impedimentos se multiplicam e muitas forças querem nos impelir na contramão dos nossos planos. Quando procuramos a ajuda dos nossos amigos, vemos que todos estão no mesmo barco e na mesma dificuldade.

2. NO MOMENTO DIFÍCIL, É PRECISO ERGUE OS OLHOS E VER JESUS.
     No meio do mar revolto, os discípulos perderam o controle da embarcação, que era arremessada pelas ondas de um lado para o outro. Porém, o texto nos diz que, na quarta vigília da noite, depois das 3 horas da madrugada, Jesus foi até eles (Mt 14:25). O Mestre não os abandonou.
Vemos naquele versículo a manifestação da misericórdia divina. Todavia, eles podem ter questionado: por quê Jesus demorou tanto? Nossa ideia de tempo é diferente da ideia que Deus tem. Afinal, ele vive na eternidade. Nós vivemos na ansiedade. Queremos tudo imediatamente. Esperar é um sacrifício, principalmente para o homem moderno.
Muitas vezes, Deus não nos socorre imediatamente porque ele tem um propósito nisso. É o tempo necessário para valorizarmos mais a sua presença, clamando pelo seu nome em oração. Enquanto isso, esgotam-se as nossas forças, nossos recursos e nossa autoconfiança. Somos desafiados a crer somente nele.
Nesse momento difícil, é preciso erguer os olhos e ver Jesus (14:26). Ele é a nossa única esperança.
Eles estavam amedrontados e desanimados, mas o Senhor lhes trouxe a sua palavra para encorajar, erguer e animar. Ainda hoje, este é o efeito da palavra de Deus sobre nós.

3. DECISÃO E INICIATIVA.
Pedro, o mais atirado do grupo, disse a Cristo: “Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas” (14:28). E ele lhe disse: “Vem” (14:29). Jesus veio até nós, mas nós também precisamos ir até ele, ou seja, ele nos socorre, mas nós precisamos crer e aceitar a sua ajuda. Não vamos esperar que ele resolva tudo sem o nosso conhecimento ou sem a nossa participação. Pedro precisou sair do barco e caminhar até o Mestre.
Apesar de toda a complexidade da situação, os discípulos ainda confiavam no barco. Precisavam confiar apenas em Jesus. O barco é aquele último recurso terreno que nos impede de caminhar com o Senhor. Precisamos descer, renunciando àquilo que nos prende.

         Pedro desceu, mas 11 discípulos continuaram a bordo. A maioria não foi tão longe. Todos queriam o Mestre, mas não estavam dispostos a correr grandes riscos para se aproximarem dele. As maiores experiências com Deus estão reservadas para aqueles que são mais ousados. 
Jesus não arrancou Pedro do barco. Ele precisou demonstrar o exercício de sua própria vontade ao descer e caminhar. Era uma questão de escolha, decisão e iniciativa. Da mesma forma, Jesus continua chamando a muitos. Ele diz: “Vem”. Ele nos chama para uma vida sobrenatural, para andar sobre as águas. Pedro andou (14:29). Ali aconteceu o imprevisível, improvável e impossível.
Pedro encontrou segurança e firmeza no meio da instabilidade. Se você crê em Jesus, o impossível pode acontecer. Deus pode trazer soluções inimagináveis.

quarta-feira, 16 de março de 2016

A BATALHA DA FÉ

A BATALHA DA FÉ



Romanos 4:19-21



Este texto fala de uma realidade que todos podemos e devemos viver: andar pela fé.

Tem pessoas que pensam que suas maiores batalhas são pelo seu casamento, por sua vida financeira, por seu emprego, pelas lutas interiores. A maior batalha da sua vida é a batalha da fé. Nós podemos ter uma vida de vitória e que glorifica a Deus se nós vencermos essa batalha. Se você vencer a batalha da fé, todas as outras serão vencidas. 1 Timóteo 6:12



Verdades sobre a batalha da fé:

1.         Todos os pecados nascem da incredulidade nas promessas de Deus. Rm. 4:20

Ansiedade, indiferença, remorso, amargura, impaciência, inveja, lascívia, tudo isso são árvores nascidas da raiz da incredulidade.

Paulo está falando do Pai da Fé, Abraão. Deus deu uma promessa a Abraão quando ele tinha 75 anos, e até que Isaque nascesse, 25 anos depois, a luta de Abraão foi contra a incredulidade.

A fé de muitas pessoas é inversamente proporcional ao tempo – quanto mais o tempo cresce, mais a fé diminui. Quantos de nós recebemos uma palavra de Deus que tocou nosso coração e gerou uma fé maravilhosa, mas o tempo começa a passar, e as coisas não acontecem... o tempo vai aumentando e a fé vai diminuindo.

I Tm. 6:10 – Amor ao dinheiro não é amor ao papel ou à moeda. O dinheiro simboliza segurança, mas não a que Deus dá, mas o que o homem pode dar. Algumas pessoas ricas são soberbas, porque amam ao dinheiro e se sentem autossuficientes, sem depender de Deus. De que adianta todo o dinheiro do mundo se a família está sendo esfacelada, ou se você tem uma enfermidade incurável? A segurança que o dinheiro dá é falsa. A fé na segurança que os homens podem dar é a raiz de todos os males.

Is. 55:1 – Deus nos dá tudo abundantemente e de graça. Não faça do dinheiro o seu deus ou a sua segurança. O coração que ama ao dinheiro é um coração que duvidou de Deus. Deus é o nosso provedor! É nEle que devemos confiar.

Quando eu duvido de Deus eu coloco outro deus em minha vida. Pode ser uma pessoa, um trabalho, uma droga ou qualquer outra coisa que eu acho que vai suprir as minhas necessidades ou preencher os vazios de minha alma.



2.         O pecado nos desvia do propósito de Deus. Rm. 4:21

Qual o propósito de Deus para a sua vida? Você é único e imprescindível para este mundo. Deus tem um propósito para a sua vida.

Is. 43:7– Deus te criou, chamou, formou para a glória dEle. Esse é propósito da tua vida: Glorificar a Deus. Ef. 1:6; 12

Quando você duvida da provisão de Deus, que a sua felicidade está ligada diretamente a Deus, você começar a se desviar do propósito de Deus pra sua vida, porque você começa a procurar outros deuses.

Abraão, um homem como nós, perseverou em crer. Quanto mais o tempo passava, mais ele declarava: Deus vai fazer! Se você desistir, vai perder a benção, e se agarrar em outra coisa, e vai se desviar do propósito porque descreu na promessa.

Até a última hora, Abraão creu na provisão de Deus. ISSO É FÉ! 25 anos esperando o nascimento do filho, mais os anos de vida de Isaque, e Abraão continuava crendo, tanto que, quando sua fé foi colocada à prova, ele não titubeou. Ele preferiu crer na promessa de Deus de que nas circunstancias.

Decida não se apegar às suas circunstancias, porque, muitas vezes, elas são contrárias às promessas. Mas a Bíblia diz que as promessas de Deus são irrevogáveis (Rm. 11:29).



3.         Como alcançamos a razão da nossa existência? Rm. 4:19

Pela fé. Quem crê obedece, persevera, batalha, se fortalece.

Abraão não era louco e sabia que ele e Sara eram velhos. Ele sabia que, naturalmente, não iria acontecer, mas ele tinha uma promessa e cria que o sobrenatural ia acontecer.

Abraão considerava seu corpo, mas não enfraqueceu na fé, continuou crendo. E, na hora de Deus, o milagre aconteceu. Deus não se atrasa, Deus não se adianta, Deus é pontual. Na Sua hora, Deus fez o milagre! Não desconsidere o sobrenatural, porque, o que Deus prometeu, Ele vai cumprir em sua vida.

NÃO ESMOREÇA! Muitos começam bem, mas no meio do caminho desistem de crer. A fé não é para super-homem, mas para pessoas absolutamente dependentes. É para pessoas que se agarram a Deus.

Paulo também viveu sua história de esperar a benção de Deus – II Cor. 12:8-10. Paulo tinha uma fé tão tremenda que, ao orar uma vez, já acontecia. Após a terceira oração, ele entendeu que Deus tinha um propósito com aquilo. Ele entendeu que, mesmo quando ele era fraco, o final daquela fraqueza era o fortalecimento da sua vida pra glória de Deus.

Vai haver momentos em que a vitória virá e os inimigos vão cair. Mas, vai haver outros momentos em sua vida em que a glória de Deus vai se manifestar quando a sua fraqueza for encoberta pela graça de Deus. O poder de Deus se aperfeiçoa na nossa fraqueza.



Três características da fé que glorifica a Deus:



1.         A fé é orientada pelo futuro – Hb. 11:1.

Tem gente que se orienta pelo passado: “gato escaldado”; síndrome do pânico (medo do medo), por isso, são pessoas amargas. Outras pessoas são orientadas pelo que vêm no presente. Mas, a fé é orientada pelo futuro. E o futuro de quem crê é a glória de Deus em sua vida. Quem crê em Deus se orienta pelo Senhor Deus Todo Poderoso que tem promessas em sua vida.



2.         A fé produz fruto.

II Ts. 1:11 – Quem crê opera, age, frutifica.

Gl. 5:6 – A sua fé está produzindo amor?

Fé é poder pra frutificar. Deus não quer esterilidade em tua vida. Se você crer vai frutificar na presença do Senhor.



3.         A fé só subsiste se estivermos em constante combate contra a incredulidade.

Você tem a fé e ela se mantem, aumenta, ou diminui dependendo da tua postura de guerra. A tua guerra é para permanecer crendo nas promessas de Deus. I Tm. 6:12 - Brigue pra que a tua fé não esmoreça. Ele vai fazer o milagre. Se você permanecer crendo, Ele vai operar!



Desde quando o decreto humano impede que Deus faça o milagre? Quer o seu milagre? Não abra mão dele! Muitos desistiram. Se você continuar crendo, Deus pode fazer o que é impossível aos teus olhos. Não esmoreça na fé.

I Jo. 5:4 A vitória que vence o mundo é a nossa fé. Quando cremos, vencemos o mundo e é isso que glorifica a Deus e nos coloca no centro do propósito de nossa existência.

terça-feira, 8 de março de 2016

PENSE COMO UM VENCEDOR

Pense como um vencedor

 “PENSE COMO UM VENCEDOR”

Texto: 1 João 5:4.

4 Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé.

 

INTRODUÇÃO

     Jesus nos ensinou a maneira como poderíamos nascer de Deus: “O que não nascer da água e do Espírito, não poderá nascer no reino de Deus”.

     A água nos fala do batismo, enquanto que nascer do Espírito é o resultado de aceitar Jesus no coração como Senhor e Salvador de nossas vidas. Este passo de fé e obediência produz uma concepção no profundo de nosso coração, e uma nova natureza começa a emergir dentro de nós, isto é, a própria natureza de Jesus que começa a crescer através da fé: “Para que Cristo habite pela fé nos vossos corações” (Ef 3.17a). Quando isso acontece, o mundo espiritual se abre para nossa vida, e mediante o estudo da Palavra, da oração e da comunhão com outros cristãos, vamos crescendo e nos fortalecendo em Deus. Assim nossa natureza espiritual nos guarda das armadilhas do engano e do pecado.

1. NOSSA FÉ

     A fé não é humana, não é material, não é intelectual. A fé é espiritual, pois só pode vir de uma natureza espiritual, e pode crescer unicamente naqueles que rendem duas vidas a Jesus Cristo. A fé nos faz participantes da mesma natureza de Cristo. Tudo que acontece na vida de fé, pertence à natureza espiritual.

2. PROTEGENDO NOSSOS PENSAMENTOS

     O inimigo trabalha através dos pensamentos, porque sabe que se as pessoas aceitam suas ideias, em suas mentes, podem facilmente conquistar suas vontades. Então começa a lançar todo tipo de dardos. Se, em nossa mente, não aceitarmos as sugestões do inimigo e permanecermos firmes no Senhor, não sofreremos nenhum dano. Mas, quem cai nas armadilhas do inimigo e aceita suas ideias, estas se tornam tão fortes que começam a trabalhar dentro da pessoa para dobrar a sua vontade. Quando isso acontece, as pessoas ficam espiritualmente desprotegidas e enlaçadas.

3. UMA MENTE ABERTA À INOVAÇÃO

     Não procuremos o caminho mais fácil. Se quisermos sucessos, temos que investir tempo. Em todo esforço que fizermos para alcançar algo, com certeza, veremos a recompensa. A renovação da mente deve ser diária. Deus nos ensinou que no dia em que não renovarmos, nos tornamos legalistas. Todos os dias nós devemos ter a mente aberta para poder entender o que Deus quer que façamos. A renovação impede que o homem caia na monotonia, pois cada dia há novos desafios.

4. TENDO A MENTE DE CRISTO

        Tudo o que Jesus pensava estava ligado a Palavra, por isso Ele ;dizia: “Pai, fazer tua vontade é o que me agrada”.  Cada palavra que Jesus dizia, já tinha a aprovação do Pai Celestial. Ele nunca permitiu que Sua mente estivesse em ociosidade. Quando Satanás quis influenciá-lo nos pensamentos, disse-lhe: “Afasta-te de mim porque está escrito: nem só de pão viverá o homem”, até que o adversário se afastou dele. Tiago disse: “Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tg 4:7).

5. O PODER DAS PALAVRAS DE FÉ (Nm. 13:30-31)

Três passos para poder apropriar-se daquilo que Deus quer entregar em suas mãos:

Subamos: Vida de fé implica em um esforço de nossa parte, e é completamente oposta à vida de pecado.

Tomemos posse: Josué tinha plena certeza da superioridade sobre os inimigos que teria que enfrentar. A vitória já lhe havia sido assegurada por parte do Senhor.

Somos mais que vencedores: Em outras palavras, são mais os que estão conosco que os que estão como o inimigo.

Achar graça: Só poderemos agradar a Deus quando levamos uma vida de fé, e a vida de fé é dependência total de Deus.

CONCLUSÃO

     Os resultados que nosso coração deseja alcançar dependerão, grande parte, de nossas atitudes e pensamentos. Esforcemo-nos por ter e reter a mente de Cristo, uma mente renovada, de conquista e disposta a que a vontade de Deus se estabeleça em nossa própria vida, família, trabalho e grupo de doze.

terça-feira, 1 de março de 2016

PRINCÍPIOS DA FÉ


PRINCÍPIOS DA FÉ

Tiago 2:23

Palavra da Célula


        Para que precisamos ter fé?   é uma palavra que significa "confiança", "crença", "credibilidade" sem fé é impossível agradar a Deus.

         Abraão é conhecido na Bíblia como o Pai da Fé. Sua história de vida foi marcada por atos de fé que viabilizaram a concretização dos projetos de Redenção para a humanidade. Através da vida de Abraão, iremos estudar princípios para uma vida de fé.



1º PRINCÍPIO: OUVIR E OBEDECER A DEUS (Gn 12:1)

        Deus falou com Abraão e ele ouviu a Sua voz. Ouvir a Voz Divina é, sem dúvida, a experiência mais importante que um homem pode registrar em sua vida.

       Abraão teve, para si e para sua família, uma experiência com a Palavra de Deus, falada ao seu coração.  O Homem de Deus precisa habituar-se a ouvir a Voz Divina. O Senhor nos fala de diversas formas:

- Por meio da Bíblia Ele nos revela Seu Plano maravilhoso de Redenção.

- Através da oração, Ele fala, ao nosso coração, consolando e direcionando.

- Através do Espírito Santo, Ele desperta a nossa consciência quando erramos, levando-nos ao arrependimento para que corrijamos nossos atos. OBEDECER: Gênesis 12: 4



2º PRINCÍPIO: DESPRENDER DAS ORIGENS (Gn. 12:1)

            De nada adianta ouvir a voz de Deus se não houver disposição para obedecê-la (Tg 1:23).

O Senhor pediu a Abraão para que houvesse um rompimento com as origens pagãs, pois Tera, seu pai, servia a outros deuses (Josué 24:2).

          Para ser abençoado, Abraão precisava romper espiritualmente com os deuses a quem serviram seus pais. As maldições precisam ser quebradas para que haja frutificação. Romper com os velhos hábitos pecaminosos se faz necessário para que agrademos ao Senhor.

O rompimento não é com a família, mas com os seus deuses. Devemos continuar honrando e valorizando nossos familiares, mas servir unicamente a Deus.



3º PRINCÍPIO: EDIFICAR ALTARES (Gn. 12:7)

            O altar na época de Abraão representava um lugar de adoração a Deus. Hoje, não precisamos de altares feitos por mãos humanas, porque o Senhor já edificou um altar em nossos corações. Podemos adorar a Deus em nosso espírito. (João 4:24). Abraão passou por lugares especiais e os consagrou, levantando ali um altar de adoração. Hoje, podemos fazer do nosso lar, do nosso local de trabalho e da nossa igreja, lugares onde o Senhor pode ser louvado e adorado.

       Portanto, construir um altar de adoração é algo que envolve renúncia, abnegação e sacrifício. É algo que prova nossa vida, nossa fé, nossa obediência, dependência. Mas acima de tudo algo que prova nosso “amor a Deus” e aquilo que realmente está em nosso coração.



4º PRINCÍPIO: DESPRENDER DAS COISAS MATERIAIS.

          Quando Abraão e Ló precisaram se separar por causa da contenda entre os seus pastores, Abraão não demonstrou ganância sentindo-se no direito de escolher a melhor parte. Pelo contrário, deixou a escolha por conta de Ló.

      Ele sabia que Deus o abençoaria de uma forma ou outra e esse princípio ele demonstrou em toda a sua vida. A nossa vida deve ser vivida sem ganância. Meus olhos devem estar voltados para o Senhor que prometeu não nos desamparar.

        Como Abraão foi um exemplo de dizimista, devemos seguir seu modelo (Gn. 14:20).



5º PRINCÍPIO: GUERREAR PELA NOSSA FAMÍLIA. Gn. 14:14

        Ló, sobrinho de Abraão, havia sido levado cativo juntamente com o povo de Sodoma. Quando Abraão soube disso, logo providenciou um meio de resgatá-lo. O entendimento de aliança que Abraão possuía era tão forte que o sobrinho era como se fosse o próprio irmão.

         Ele tinha de guerrear por ele como o faria por qualquer um de sua casa. Lutar pela preservação da nossa casa é um dos papéis mais importantes a desenvolver. Esposa feliz, filhos sem traumas, e uma família que se sente segura e protegida por nós, por si só, já é um grande galardão.

         Às vezes, teremos de lutar como leões para que ninguém invada sorrateiramente nosso arraial para destruí-lo. Os invasores podem ser as drogas, as más influências, as preocupações excessivas, etc.



6º PRINCÍPIO: HONRAR A DEUS ACIMA DE TUDO. Gn. 22:12

Isaque era o filho da promessa e o bem mais precioso que Abraão possuía, depois da sua esposa. O Senhor decide provar o coração de Abraão, pedindo seu filho em sacrifício. Abraão obedece a Deus e leva seu único filho ao lugar indicado. Depois de tudo pronto ele levanta o cutelo para o sacrifício, mas imediatamente é impedido pelo próprio Senhor. Pronto! Ele já havia dado provas suficientes de que Deus era realmente o primeiro em sua vida, não lhe negando seu único filho.



CONCLUSÃO

         Acima de tudo, deve estar o Senhor. Acima de mim mesmo ou da minha própria família, deve estar o Senhor. Quando O substituímos por qualquer outra coisa, certamente veremos o efeito negativo dessa inversão de valor.

          Mas, quando O honramos acima de tudo, Ele é fiel e também nos honrará em nosso caminhar. Assim, através desses atos, Abraão viveu os princípios da fé.