terça-feira, 29 de dezembro de 2015

VOCÊ ESCOLHE


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VOCÊ ESCOLHE

Texto: Lc 23:32-33;39-43



"Dois outros homens, ambos criminosos, também foram levados com ele, para serem executados. Quando chegaram ao lugar chamado Caveira, ali o crucificaram com os criminosos, um à sua direita e o outro à sua esquerda.

Um dos criminosos que ali estavam dependurados lançava-lhe insultos: "Você não é o Cristo? Salva-se a si mesmo e a nós!"

Mas o outro criminoso o repreendeu, dizendo: "Você não teme a Deus, nem estando sob a mesma sentença? Nós estamos sendo punidos com justiça, porque estamos recebendo o que os nossos atos merecem. Mas este homem não cometeu nenhum mal."

Então ele disse: "Jesus, lembra-te de mim quando entrares no teu Reino." Jesus lhe respondeu: "Eu lhe garanto: Hoje você estará comigo no paraíso."



"Só mesmo Jesus para inaugurar o paraíso com um criminoso."



Estamos às portas de um novo ano que é um momento muito oportuno para fazermos um balanço da nossa vida nas diversas áreas: espiritual, financeira, conjugal, profissional e familiar. Pare e pense: Houve progresso em alguma dessas áreas? Ou, um ano inteiro se passou e você permaneceu no mesmo lugar, não progrediu nada? Quem sabe aconteceu o pior, você retrocedeu, andou para trás? Talvez, neste ano, você progrediu nas áreas profissional e financeira, em contra-partida, as áreas espiritual e familiar sofreu um verdadeiro retrocesso. O que quer que tenha acontecido está atrelado as suas escolhas, as suas decisões.



A vida é feita de escolhas. Desde o nosso nascimento até a nossa morte vivemos fazendo escolhas. Desde o momento em que nos levantamos até o fim do dia, milhares de escolhas são feitas. Escolhemos desde a roupa que vamos vestir até o curso superior que desejamos fazer. Escolhemos nossos relacionamentos, nossas amizades, nosso cônjuge, a cor do carro... Enfim, os caminhos da vida são feitos de decisões e escolhas.



Algumas escolhas vão influenciar nossa vida para sempre, alias, alguém disse que nós somos a soma das escolhas que fazemos. Portanto, você é hoje o resultado das escolhas que você fez no passado e as escolhas que você fizer hoje, definirão quem você será amanhã.



Lamento lhe informar, mas a maioria dos nossos problemas é resultado de escolhas erradas feitas por nós mesmos, ou seja, fomos nós que criamos!



Escolhas certas têm resultados certos. Escolhas erradas têm resultados errados.



Existem escolhas que precisam ser tomadas com muita calma, sem precipitação, pois elas têm maior impacto e maiores consequências em nosso futuro, tais como: Que curso vou fazer: direito, fisioterapia, medicina, pedagogia ou jornalismo? Que emprego vou aceitar? Com quem vou me casar? Onde vou morar?



Não podemos ignorar a importância de uma escolha, porque quando alguém está dizendo “sim” para uma coisa, está dizendo “não” para muitas outras.



Podemos fazer algumas escolhas erradas e sobreviver, outras, porém, nos levam à morte. Por exemplo, você pode escolher o cônjuge errado, o que vai ser um desastre pro resto da sua vida, e não morrer por isto. Entretanto, aqueles que escolheram o caminho das drogas e da delinquência/marginalidade, a maioria estão mortos por causa do estilo de vida que escolheram. (Pv 14:12)Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte



Existem coisas que temos o poder de escolher e outras que este poder não nos foi dado.



Não podemos escolher: Os nossos pais, os nossos irmãos, o nosso nome, a cor da nossa pele, a cor dos nossos olhos...



Podemos escolher: A nossa profissão, a cidade onde vamos morar, a roupa que vamos vestir, a nossa religião, com quem vamos nos casar... Até servir a Deus ou ao diabo é uma escolha totalmente sua. O Senhor não obriga ninguém a escolher andar nos seus caminhos, pelo contrario, Ele nos deu o livre arbítrio, que é a capacidade da fazer escolhas, de tomar decisão.



Deus não obriga o homem, Ele orienta, Ele sugere.



"Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois a vida, para que vivas, tu e a tua descendência." (Dt 30:19)



Existem escolhas erradas que fazemos e que pagamos por elas a vida toda.

    

O texto que lemos no início nos revela essa verdade: Deus permite que façamos nossas escolhas.



E ninguém revela isso mais claramente do que Jesus. De acordo com ele, podemos escolher:

A porta estreita ou a porta larga. (Mt 7:13-14)

O caminho apertado ou o caminho espaçoso. (Mt 7:13-14)

A pequena ou a grande multidão. (Mt 7:13-14)

Construir sobre a rocha ou sobre a areia. (Mt 7:24-27)

Servir a Deus ou ao dinheiro. (Mt 6:24)

Ser contado entre as ovelhas ou os bodes. (Mt 25:32-33)

O castigo eterno ou a vida eterna.

   

"E estes (os que rejeitaram Deus) irão para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna."

(Mt 25:46)

   

Deus oferece escolhas eternas e essas escolhas trazem consequências eternas.

   

Essa é a mensagem do trio do Calvário. Já se perguntou alguma vez por que havia duas cruzes perto da Cruz de Cristo? E por que Jesus estava no centro? Por que Ele não estava à direita ou à esquerda? É possível que as duas cruzes na montanha simbolizassem um dos maiores dons de Deus. O dom da escolha.

   

Os dois criminosos têm muito em comum. Condenados pelo mesmo crime. Condenados à mesma morte. Cercados pela mesma multidão. Na mesma distância de Jesus. Na verdade, eles começam com o mesmo sarcasmo: "Igualmente o insultavam os ladrões que haviam sido crucificados com ele." (Mt 27:44)



Mas um mudou.

    

"Um dos criminosos que ali estavam dependurados lançava-lhe insultos: "Você não é o Cristo? Salva-se a si mesmo e a nós!" Mas o outro criminoso o repreendeu, dizendo: "Você não teme a Deus, nem estando sob a mesma sentença? Nós estamos sendo punidos com justiça, porque estamos recebendo o que os nossos atos merecem. Mas este homem não cometeu nenhum mal." Então ele disse: "Jesus, lembra-te de mim quando entrares no teu Reino." Jesus lhe respondeu: "Eu lhe garanto: Hoje você estará comigo no paraíso." (Lc 23:39-43)

    

Muito já foi dito sobre a oração do ladrão arrependido, algo que merece a nossa admiração. Mas, enquanto nos alegramos com o ladrão que mudou, nos esquecemos do que não mudou? E ele, Jesus? Não seria apropriado fazer um convite ao outro ladrão? Não seria bom uma palavra de persuasão/convencimento?

   

A Bíblia não nos mostra que o Pastor deixa as 99 ovelhas no aprisco/curral e vai atrás daquela que se perdeu? A dona de casa não varre o chão até encontrar a moeda/dracma perdida? Sim, o Pastor faz isso, a dona de casa também, mas o pai do filho pródigo, lembrem-se, nada fez.

    A ovelha foi perdida inocentemente.

    A moeda foi perdida involuntariamente.

    Mas o filho pródigo foi embora intencionalmente.

   

O pai lhe deu o direito de escolher. Jesus fez o mesmo com os dois criminosos.

   

Como já dissemos, em muitas áreas da vida não temos tal liberdade. E às vezes, nossa falta de escolhas nos deixa nervosos. "Não é justo", reclamamos. "Não é justo que eu tenha nascido na pobreza, que não saiba jogar futebol, que cante tão mal."



Qualquer injustiça nesta vida é compensada pela honra de escolher nosso destino na próxima vida.

   

Quando falamos da vida na Terra, você não tem nem voz e nem voto. Mas quando falamos da vida depois da morte, você tem. Para mim, isso parece um bom negócio. Não concorda?

   

O salmista diz que nossa vida nesta terra é como palmos diante da eternidade. (Sl 39:5) Acho muito vantajoso abrir mão de algo passageiro por algo que é eterno.

   

Já recebemos um privilégio maior do que o da escolha? Esse privilégio equilibra qualquer injustiça como pode equilibrar quaisquer erros.

   

Pense no ladrão que se arrependeu. Apesar de sabermos pouco sobre ele, sabemos isto: ele cometeu muitos erros na vida. Escolheu os amigos errados, o comportamento errado, a moral errada. Ele está passando a eternidade colhendo os frutos de todas as más escolhas que fez? Não, pelo contrário. Ele está aproveitando o fruto da única escolha correta. No final, todas as escolhas erradas foram redimidas pela boa.

   

Você, com certeza, já fez escolhas erradas na vida. Talvez tenha escolhido os amigos errados, a carreira profissional errada, até mesmo o cônjuge errado. Você olha para trás na sua vida e exclama: "Se eu pudesse voltar no tempo... Seu eu pudesse compensar essas escolhas erradas." Você pode. Uma boa escolha para a eternidade compensa milhares de más escolhas na Terra. A escolha é sua.

   

Como podem dois homens verem o mesmo Jesus e um escolhe ridicularizá-lo e o outro escolhe interceder por ele? Não sei, mas eles sabem.

   

E quando um intercedeu, Jesus o amou tanto a ponto de salvá-lo. E quando o outro o ridicularizou, Jesus o amou a ponto de deixá-lo livre para fazer a sua escolha.

   

Ele permitiu que eles escolhessem. E faz o mesmo com você.



Como eu disse: "Nós somos a soma das escolhas que fazemos." Entregar a vida para Jesus, viver para Ele, é uma escolha que influencia toda nossa vida, é uma escolha para a eternidade. Lembre-se: "As escolhas que você fizer hoje, definirão quem você será amanhã."



"Uma escolha certa para a eternidade anula milhares de escolhas erradas na terra." Escolha Jesus e torne-se um cidadão do Paraíso.

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

NATAL, FESTA CRISTÃ OU PAGÃ?

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NATAL, FESTA CRISTÃ OU PAGÃ?

Texto: Colossenses 2:8


De onde vêm as tradições do Natal? Quem é de fato Papai Noel? Um mito ou um ídolo? Jesus realmente nasceu em dezembro? Vamos abordar esse assunto hoje.

Muitas vezes nos envolvemos em costumes e tradições sem saber sua real origem e acabamos sendo enredados (emaranhados) por sutilezas deste mundo. A comemoração do Natal, embora seja tida como uma festa cristã está comprometida com o engano e a idolatria. Vamos estudar isso e buscar a verdade na bíblia e nos livros de história sobre o assunto.

1- Jesus nasceu realmente em dezembro? Um estudo cuidadoso da Bíblia mostra que certamente Jesus não nasceu em dezembro, mas entre os meses de setembro e outubro, na época em que os judeus comemoram a “Festa dos Tabernáculos”. Vamos ver como podemos chegar a esta conclusão:

1ª Evidência: A título de informação, o calendário Judaico é diferente do nosso que é Romano/Gregoriano. O mês Judaico inicia mais ou menos no meio do nosso mês, isto é, no dia 15 e vai até o dia 15 do mês seguinte.

A Bíblia diz que Zacarias, pai de João Batista, era sacerdote do turno de “Abias” (Lc 1:5) e, cumprido seu turno, sua esposa Isabel ficou grávida (Lc 1:13). O turno de Abias era no mês judaico de Tamuz, que corresponde no nosso calendário entre os meses de junho e julho. Quando Isabel estava com seis meses de gravidez de João Batista, sua prima Maria também ficou engravidou de Jesus. (Lc 1:26-27 e 36)

Agora é só fazer as contas. Isabel, como vimos, engravidou entre os meses de junho e julho. Maria engravidou seis meses depois, ou seja, entre os meses de dezembro e janeiro, consequentemente, nove meses depois, vai dar entre setembro e outubro, mês em que Jesus de fato nasceu. Exatamente no período em que se comemora em Israel a “Festa dos Tabernáculos” por ordenança de Deus.

2ª Evidência: O livro de Lucas 2:8-11, relata o nascimento de Jesus, mas precisamente no versículo 8. Observe que quando Jesus nasceu havia pastores no campo, à noite, pastoreando suas ovelhas. Sabemos que pastorear ovelhas em Israel nos meses de setembro e outubro é plenamente normal, mas pastorear ovelhas nos campos nos mês de dezembro não é normal e nem é possível, visto que, esse período é de forte inverno em todo Israel e as pastagens ficam normalmente encobertas de neve. Os pastores não levam suas ovelhas para os campos nesta época, mas as tratam em seus apriscos cobertos e protegidos. Portanto, é falsa esta história de Jesus ter nascido em dezembro, mas sim, entre setembro e outubro.

2- Então por que o mundo comemora o nascimento de Jesus no dia 25 de dezembro? Não temos nenhum relato bíblico e nem na história humana indicando que os primeiros cristãos comemoravam o Natal, haja visto que, a ordem de Jesus foi para celebrarmos a sua morte na Santa Ceia e não o seu nascimento. (1Co 11:25-26) Esta tradição de comemorar o Natal surgiu do sincretismo, ou seja, da mistura de costumes pagãos com verdades cristãs. Na época do surgimento da Igreja de Cristo quem reinava com toda autoridade no mundo era o Império Romano. De Roma emanava as ordens, o poder e aberrações para o restante da terra.

No dia 06 de dezembro comemorava-se o dia de “São Nicolau”. Este santo era muito venerado na época pela Igreja Católica. Em dezembro também celebravam o deus Mitra. Esse ídolo era muito apreciado pelo exército romano, onde apenas homens participavam da iniciação secreta em recintos fechados como grutas. Nesta Festa Mitraica (ao deus Mitra) celebravam o “Natalis Invicti Solis”, que significava: “Nascimento do Vitorioso Sol”. Celebravam também várias outras festividades decorrentes do Sol no inverno, como a Festa dos Saturnais ao deus Saturno. Isto acontecia porque no mês de dezembro por ser inverno, as noites eram mais longas e frias, então esses ritos pagãos ofereciam sacrifícios propiciatórios e suplicava pelo retorno da luz do sol, daí também veio a origem central da missa de Natal a meia noite em Roma.

Portanto, já que dezembro era um mês de muita festa entre o povo pagão Romano, em que celebravam muitos deuses, os cristãos, em contra partida, ficavam de fora dessas festas. Na intenção de agradar a cristãos e pagãos, Roma, através do Imperador Aureliano, no ano de 275 d.C. instituiu o dia 25 de dezembro para se comemorar também o maior santo que era venerado pelos católicos, “São Nicolau”, assim a festa ficaria maior e agradaria a todos.

Logo pensaram: E por que não comemorar o dia do nascimento de Jesus também? Assim ajuntamos à festa não só os católicos, mas também os verdadeiros cristãos. Desta forma, os cristãos recebem um pouco dos pagãos e os pagãos um pouco dos cristãos, ou seja, "haveria o casamento do paganismo com o cristianismo”. Uma perfeita tramoia planejada no inferno para deturpar com o verdadeiro cristianismo.

Houve uma tremenda resistência por parte dos verdadeiros cristãos, e somente no ano de 336 foi que o Imperador Constantino comemorou o primeiro Natal pagão com os cristãos no dia 25 de dezembro. Isso ocorreu debaixo de imposição pois os cristãos que não se submetiam a esta aberração eram mortos ao fio da espada.

Se Jesus realmente tivesse nascido no dia 25 de dezembro, sem dúvida, seria o representante legal da Festa Natalina, e, é claro, não precisaria de nenhuma outra figura. No entanto, é o Papai Noel que está em destaque neste dia e não Jesus; é o Papai Noel quem move a festa natalina e a quem também se atribui a distribuição dos presentes. Uma grande mentira, pois até as crianças sabem de onde vem o dinheiro do presente, mas ele é tido como benfeitor e amigo das crianças.

3 - Quem é realmente Papai Noel? A criação de Papai Noel baseia-se nas lendas sobre “Nicolau”, um suposto santo católico do séc. III a IV da era cristã, da cidade de Mira, na Ásia Menor. Conta-se que Nicolau era herdeiro de uma grande riqueza, e que distribuía presentes no Natal para os pobres e para as crianças que não tinham com que se alegrar. Ele tornou-se o "santo protetor" de diversas causas, para cada caso foram criados episódios de sua vida para justificar a devoção. Era considerado santo protetor das crianças, dos marinheiros, das noivas, dos comerciantes, dos escravos, dos sentenciados, dos homens ricos, dos ladrões, etc. Podemos dizer que ele era um “bom santo para quebrar qualquer galho”, razão pela qual foi escolhido para dar origem à figura de Papai Noel.

Observe a artimanha do diabo. Esta mesma figura obesa e brincalhona aparece com outro traje durante a festa do carnaval, com outro nome: “Rei Momo”. O ídolo é o mesmo apenas com outra roupagem para continuar enganando as pessoas. Isso acontece com outros santos que são venerados com diferentes nomes em cada país. Exemplo: Maria no Brasil, Fátima em Portugal, Isis no Egito, na África e no candomblé atende pelo nome de Iemanjá. Observaram, o santo, ou seja, o ídolo é o mesmo, só muda a roupagem e o nome.

A Igreja de Jesus protesta o Jesus-menino, porque a Igreja que vive no Natal está presa numa celebração de nascimento e não participa do momento glorioso de preparar o caminho para que Ele venha buscar Sua Igreja. Deus deu o grito aos remanescentes dizendo: ‘Preparem o caminho do Senhor!’ Deus levantou a você e a mim para que juntos pudéssemos permitir a abertura desse caminho. Somos a sua Igreja viva e comprometida. O Natal é uma data depressiva. Muitos ficam tristes nas celebrações de Natal. Não é com saudade de Jesus, é a opressão de uma mentira sobre o povo de Deus. Mas, se Deus fez uma obra linda de esclarecer o Seu povo, como podemos continuar no paganismo? Sentimo-nos enganados e traídos. Nós fomos designados para viver uma vida de liberdade e Roma trabalhou para nos manter presos a uma tradição.

4 - Qual deve ser nossa postura em meio a este engano? Nossa postura deve ser:

1º. Não devemos ceder à pressão do mundo – Nosso testemunho deve ser mantido de acordo com a nossa fé (Rm 12:2). Também fugir da idolatria (1Co 10:14). Deixar a mentira (Ef 4:25).

2º. E o que fizemos no passado? Segundo a Palavra de Deus, o que fizemos na ignorância não importa, importa que hoje somos seus filhos e diante da luz da sua Palavra reconhecermos que algo estava errado e que não vamos permanecer no erro só por uma questão de tradição. A Palavra é clara: “Deus não leva em conta o tempo da ignorância”, mas depois da revelação, Ele pede a todos que se arrependam (At 17:30-31).

3º. E se tivermos que nos fazer presentes numa festa de Natal da família qual deve ser a nossa atitude? Não devemos julgar os outros que ainda não tiveram a revelação que tivemos. Outrora nós também andávamos nas trevas sem esta luz, portanto, nossa postura é de não julgá-los, e sim, orar por eles.

Devemos cuidar do nosso testemunho e não escandalizar os outros com atitudes grosseiras, intolerante e radical, aproveitando a ocasião para sutilmente evangelizarmos a exemplo do que fez Paulo, que diante da idolatria encontrada em Atenas, usou o contexto para pregar a Cristo. Nossa postura deve estar de acordo com o que está escrito em 1Co 9:20-22.

Como vimos, o mundo deturpa as coisas de Deus. O nascimento de Jesus não é uma festa, mas um fato. Ele realmente nasceu se fez homem e morreu na cruz para nos salvar. Agora Jesus deve nascer na minha e na sua vida, na vida daqueles que o buscam. Devemos nos arrepender do que fizemos na ignorância e aceitá-lo como Senhor e Salvador de nossas vidas.

Este é um momento propício para orarmos nos arrependendo e renunciando a "São Nicolau" e ao espírito de glutonaria e bebedices. Jesus deseja nascer na sua vida.                                        

Atenção líderes: Tenha sabedoria ao ministrar está palavra, fazendo em tom de explicação e não de condenação ou julgamento. Não entre em discussão com convidados ou com os discípulos da célula pois o nosso objetivo é instruir na verdade e não impor uma mudança.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

VOCÊ SABE QUEM ABRIU O TELHADO?

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VOCÊ SABE QUEM ABRIU O TELHADO?

Marcos 2.1-12

Após uma jornada impactante, Jesus retorna para Cafarnaum e logo se espalhou a notícia de que o mestre estava na cidade e hospedado em uma determinada casa. Como você sabe, a multidão logo se apressou para procurá-lo e a casa a qual Jesus estava ficou cheia de pessoas.

Por onde Jesus passava havia cura e muitos sinais. Isso não era novidade para ninguém! Todavia, o que muitos não esperavam, era ver quatro amigos trazendo um paralítico para ser curado por Jesus.

Ao chegar à casa a qual Jesus estava hospedado, eles observaram que seria impossível chegar até o mestre através das portas e janelas, pois a multidão não iria deixar. O que eles fizeram? Eles abriram um “buraco” no telhado e passaram o paralítico por cima até coloca-lo ao lado de Jesus. Vendo a fé que os quatro amigos tinham, Jesus disse: “Filho, os seus pecados estão perdoados”. (Marcos 2.5).

Você saberia me informar quem são estes quatro homens que proporcionaram esta linda história de sucesso? Você saberia me informar onde moravam aqueles homens? Você saberia me informar qual foi a recompensa que aqueles amigos tiveram por levar aquele paralítico ao encontro de Jesus? Você saberia me informar o nome de cada um deles?

Assim como aqueles homens, em nossa geração, há centenas de líderes ministeriais que diariamente dedicam sua vida para levar pessoas ao encontro de Jesus. Homens que estão no anonimato, e que ninguém sabe a respeito deles. Mas, eles tem características específicas:

1. Estes líderes são motivados pela consciência de fazerem o que é o certo, mesmo que não tenham nenhuma recompensa humana ou nenhum elogio ou qualquer reconhecimento.

2. A satisfação destes homens que constantemente são usados por Deus é unicamente a de estarem sendo observados por Jesus. A bíblia é muito clara “Vendo a fé que eles tinham”, ou seja: muito provavelmente o único que ficou impressionado com a atitude daqueles amigos foi Jesus.

Quem abriu o buraco no telhado?

Talvez, você também já abriu buracos para que pessoas pudessem ter um encontro com Jesus. Talvez, você é um destes líderes que fazem por amor ao seu próximo e não esperam reconhecimento humano. Talvez, você constantemente tem exercido a sua fé permanecendo fiel ao seu chamado mesmo diante das mais severas dificuldades.

No Brasil, há dezenas de líderes que constantemente aparecem na mídia e são reconhecidos pelas “grandes obras” que impressionam pela quantidade, e isso é muito bom! Entretanto, há milhares de pessoas que estão abrindo buracos pelas casas, levando pessoas até ao encontro de Jesus, e que não são reconhecidos pela mídia. Todavia, o que isso importa? Jesus esta olhando a fé destes homens e, um dia, eles serão reconhecidos pelo próprio mestre, assim como foram aqueles amigos descritos no livro de Marcos.

Se você tem passado pessoas pelos “telhados”, com certeza, Jesus está te olhando. Fica aqui meu respeito e admiração. Como disse John C. Maxwell em um de seus livros:

“O Reino de Deus avança, por meio de pessoas com pouco talentos, que fazem pequenos trabalhos para um grande e poderoso Deus”

Lembre-se: Sua recompensa não está aqui na terra, seu reconhecimento não virá de homens, e sim de Jesus.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

VIVENDO NA DEPENDENCIA DE DEUS


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VIVENDO NA DEPENDÊNCIA DE DEUS
2 Coríntios 12:7-10

Paulo era um fariseu estudado, poderoso, respeitado por todos e muito temido pelos cristãos. Mas depois que Jesus o tocou, ele se transformou em um cristão pobre, desprezado, tido como louco e perseguido por aqueles que o respeitavam antes de sua conversão. 
Diante desta transformação, podemos dizer que, aos olhos humanos, a vida de Paulo piorou muito. Mas isso não importava, porque Paulo tinha uma visão espiritual das coisas. Veja o que ele diz em Filipenses 3:4-11.
Diante disso, podemos nos perguntar: "Qual era o segredo de Paulo? Por que ele não se abalava com as coisas ruins que aconteciam em sua vida?" A resposta é: Paulo dependia de Deus! Certa vez ele disse: "Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim" (Gálatas 2:20).
Paulo aprendeu a depender de Deus em tudo, e ao analisar a passagem acima de 2 Coríntios 12:7-10, podemos ver quatro coisas que nos ensinam a depender de Deus:
1) Os espinhos nos levam a depender de Deus – 2 Coríntios 12:7
As lutas que enfrentamos durante a vida são como espinhos e, enquanto estivermos nesta terra, teremos que lidar com eles. Às vezes nos ferimos por conta própria, e às vezes, Deus permite sermos feridos para nos disciplinar. Você pode se perguntar: "Se Deus é um Deus de amor, por que Ele permite que nós nos machuquemos com os espinhos? Por que permite que sintamos dor?" A verdade é que Deus prefere nos ver tristes perto Dele, do que sorrindo longe de Sua presença.
O pecado também é como um espinho para a humanidade. Veja Gênesis 3:17-18.
Porém, Jesus levou esses espinhos consigo para cruz, para que pudéssemos receber o perdão de Deus: "Tiraram-lhe as vestes e puseram nele um manto vermelho; fizeram uma coroa de espinhos e a colocaram em sua cabeça. Puseram uma vara em sua mão direita e, ajoelhando-se diante dele, zombavam: Salve, rei dos judeus!" (Mateus 27:28-29).

2) A oração nos leva a depender de Deus - 2 Coríntios 12:8.
Deus respondeu a oração de Paulo? Sim, Ele respondeu! Ele sempre responde as nossas orações. Às vezes Ele responde com um "sim", e outras com um "não". E mesmo que Ele te diga um "não", isso também quer dizer "sim", pois o Senhor sempre tem o melhor para nossas vidas! Um dos motivos pelos quais temos que enfrentar problemas (espinhos) é que eles nos levam à oração. Antes de ser preso, Jesus orou três vezes pelo mesmo motivo: Lucas 22:41-43
Que bom saber que vontade de Deus prevaleceu! Jesus sofreu por um breve momento, mas ressuscitou ao terceiro dia e nos trouxe o perdão, cura, libertação e salvação. Isso só foi possível porque Ele dependeu do Pai em todos os momentos! Assim como Jesus, devemos estar dispostos a ouvir (e aceitar) qualquer resposta!

3) Viver na graça nos leva a depender de Deus - 2 Coríntios 12:9.
Tudo o que precisamos é da graça de Deus. Ela é suficiente, nos basta. A graça do Senhor nos ajuda nos nossos momentos de fraqueza. Quando você está fraco, o diabo quer que você se levante sozinho, ele quer que você anule o sacrifício que Jesus fez na cruz. Mas, se você se apoiar na graça de Deus, o nome de Cristo será exaltado e Satanás será derrotado.

4) O amor de Cristo nos leva a depender de Deus - 2 Coríntios 12:10.
Paulo sentia prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, etc. E o crente deve ser assim. O crente passa por lutas, por problemas, mas é feliz de verdade! Quando você entende os benefícios da provação, você consegue tirar os olhos do problema e enxergar o amor de Cristo por você no meio da provação!
Tiago 1:2-4.
Aprenda a depender de Deus! Quando os espinhos vierem, lembre-se de Provérbios 3:5-6, que diz: "Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie em seu próprio entendimento; reconheça o Senhor em todos os seus caminhos, e ele endireitará as suas veredas". 

Deus te abençoe!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

A GLÓRIA DA SEGUNDA CASA

 
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A GLÓRIA DA SEGUNDA CASA

Texto: Ageu 2:9
Quantos acreditam em profecia? "Pois eu quero profetizar que aquilo que Deus tem para realizar na tua vida, neste novo tempo, será muito maior do que tudo o que você já experimentou até aqui, pois a glória da segunda casa será maior que a da primeira."
Contextualização histórica
O livro de Ageu é o segundo menor do Antigo Testamento ganhando apenas de Obadias. O nome Ageu significa "festivo", o que leva a crer que o profeta nasceu durante uma das três festas peregrinas: dos pães ázimos: Páscoa, das semanas: Pentecostes ou das cabanas: Tabernáculos (Dt 16:16). Ele é conhecido como um dos profetas da restauração, porque o seu ministério profético se deu quando os judeus já haviam retornado à Jerusalém, após 70 anos de exílio (expatriação) na Babilônia, isso por volta do ano 520 a.C.
Ciro, rei da Pérsia, havia permitido o regresso dos judeus sob a liderança do governador Zorobabel e do sumo sacerdote Josué. Durante o segundo ano de seu retorno, foram lançados os alicerces do novo Templo. A oposição dos samaritanos, porém, fez cessar a obra por dezesseis anos (Ed 4:4-5). Foi quando Deus enviou os profetas Ageu e Zacarias para encorajá-los a retomada da obra.
"2. “Por que todos andam dizendo que ainda não chegou a hora da reconstrução da casa do SENHOR?”, pergunta o SENHOR dos Exércitos. 3. Por isso a resposta do SENHOR veio novamente ao povo por meio de Ageu: 4. “Acaso é hora de vocês morarem em casas luxuosas e confortáveis, enquanto a minha casa continua em ruínas?”5. Assim diz o SENHOR dos Exércitos: “Veja o resultado disso. 6. Vocês plantam muito, mas colhem pouco. Têm muito pouco para comer e beber, têm roupas mas não se aquecem no frio. Seus salários desaparecem como se vocês o colocassem em bolsos furados!”7. “Pensem bem nisto!”, diz o SENHOR dos Exércitos. “Pensem em como vocês têm agido, e vejam qual foi o resultado! 8. Então, subam os montes e de lá tragam madeira para reconstruir o meu templo. Eu me alegrarei nele e aparecerei ali em toda a minha glória”, diz o SENHOR." Ag 1:2-8
1) A Reconstrução da Casa do Senhor
Os judeus que voltaram do cativeiro estavam tão ocupados com os próprios interesses, que passaram negligenciar a construção do Templo, o lugar da habitação de Deus entre eles. As suas casas estavam revestidas de madeira de cedro, enquanto a Casa do Senhor permanecia em ruínas. Deus os censura por essa atitude dizendo:
“Acaso é hora de vocês morarem em casas luxuosas e confortáveis, enquanto a minha casa continua em ruínas?” Ag 1:4
É muito fácil perceber o quanto a Casa de Deus é importante para Ele. A ordem do Senhor era no sentido de que eles abandonassem o egoísmo e passassem a se preocupar com a casa do Senhor. O egoísmo nos impede de olharmos para a necessidade do outro. O Apóstolo Paulo adverte que nos últimos dias os homens seriam egoístas, amantes de si mesmos, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus (2 Tm 3:1-5).
Muitos, hoje, estão agindo da mesma maneira, pois não se importam mais com a Casa de Deus, com a Igreja. Estão tão envolvidos com o seu trabalho, com os seus afazeres, seus estudos, sua aparência, seu corpo, sua estética, seus negócios, seus interesses pessoais, que não sobra tempo para se importar com as coisas de Deus.
Só para exemplificar como isso é uma verdade em nossos dias. Há algum tempo atrás, existia na Igreja uma classe de pessoas chamada de "Crente Domingueiro", que eram aqueles irmãos que passavam a semana toda sumido e só apareciam no domingo. Mas, hoje, existem aqueles que não se esforçam nem para aparecer no domingo, tão envolvidos que estão com seus afazeres, o que demonstra a importância que dão a Casa de Deus.
O Senhor usando a boca do Profeta Ageu, mostra ao povo que a obra de Deus tem que ter primazia. O Reino de Deus e as causas do Mestre precisam ter prioridade em nossa vida (Mt 6:33). Jesus era zeloso pela casa e obra de Deus (Jo 2:17 Seus discípulos lembraram-se que está escrito: "O zelo pela tua casa me consumirá". 4:34 Disse Jesus: "A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e concluir a sua obra.; 6:38, 9:4).
O que estabelecemos como prioridade, indica o amor que devotamos a isso. Nossos valores e prioridades são refletidos na maneira como usamos nossos recursos - tempo, dinheiro, força e talentos.
Reflita: No que você tem aplicado os seus recursos? Que valor você têm dado a presença de Deus na sua vida?
A ideia passada pelo povo de Israel com a sua atitude era de que Deus era irrelevante, sem importância. Eles não sentiam falta do Templo, que era o símbolo da presença do Senhor, o lugar da adoração, onde os sacrifícios eram realizados, onde as ofertas eram entregues e o perdão era recebido. Eles não sentiam mais a falta de Deus.
Frequentemente nossas ações desmentem nossas palavras. Dizemos que Deus ocupa o primeiro lugar em nossa vida; entretanto, na prática, o relegamos a uma posição menos importante em nossa lista de prioridades. Outras coisas ou pessoas assumiram a primazia, a prioridade. Muitos estão anestesiados e insensíveis, já não sentem mais saudades da presença do Senhor.
A maior necessidade da Igreja não é das bênçãos de Deus (casa, carro, emprego, cônjuge...), é de Deus. Hoje o homem trocou Deus pelas dádivas de Deus. As pessoas querem a salvação e não o salvador. Querem os dons e não o doador. Querem as bênçãos e não o abençoador. Isso é um grande erro, um equívoco!
Me permita alertá-lo: O Deus das bênçãos é melhor do que as bênçãos de Deus.
A igreja necessita desesperadamente da presença de Deus. Nossas vidas serão vazias, nossos cultos sem vida, nossas músicas sem unção e nossas mensagens mortas se Deus não estiver presente. Muitas vezes, confundimos a onipresença de Deus com a presença manifesta de Deus. Deus está em toda parte, mas Deus não se manifesta em toda parte. Quando Deus está entre o seu povo isso é perceptível até mesmo por quem nos visita.
A casa de Deus estava em ruínas enquanto o povo estava acomodado, realizando finos acabamentos em suas casas (Ag 1:4). O Profeta Ageu inspirado por Deus revela claramente as maldições advindas dessa atitude:
"6. Vocês plantam muito, mas colhem pouco. Têm muito pouco para comer e beber, têm roupas mas não se aquecem no frio. Seus salários desaparecem como se vocês o colocassem em bolsos furados!
9. Vocês alimentam grandes esperanças, mas conseguem muito pouco. Quando trazem esse pouco para casa, eu o faço desaparecer com um leve sopro. O pouco que vocês ajuntam não dura quase nada. Por quê? Porque o meu templo continua em ruínas e vocês nem ligam. Só se preocupam com suas belas casas.
10. É por isso que eu não deixo os céus darem chuva e as suas colheitas são tão fracas.”(Ag 1:6,9-10)
"16. Quando vocês esperavam uma colheita de trigo procurando vinte medidas, havia apenas dez. Quando vocês iam ao depósito de vinho para tirar cinquenta medidas, só encontravam vinte.
17. Eu castiguei todo o seu trabalho com ferrugem, bolor e granizo. Apesar disso, vocês teimavam em não voltar para mim”, diz o SENHOR." (Ag 2.16,17)
Todas essas maldições foram consequências da falta de zelo, da negligência e do desleixo com a Casa do Senhor.
• A glória da segunda casa só se manifestou quando os judeus reconstruíram a Casa do Senhor.
A Casa que o Senhor deseja reconstruir hoje é a sua vida. Você é o Templo do Espírito Santo, casa espiritual, morada de Deus. (I Co 3:16-17 16 Vocês não sabem que são santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vocês? 17 Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; pois o santuário de Deus, que são vocês, é sagrado.)
O que é reconstruir a Casa do Senhor? É abandonar o pecado, reatar a aliança com Deus, se santificar, achar o caminho de volta para a Igreja, o caminho da célula, é cultivar uma vida devocional com Deus, orando, jejuando, lendo a Palavra. É isso que é reconstruir a Casa do Senhor.
Quando reconstruímos o Templo do Senhor, o Altar de Deus em nós, a glória da segunda casa se manifesta na nossa vida.
Que glória é essa? É a glória da presença e do agir de Deus. Quando essa glória se manifesta somos alvo dos milagres, dos sinais e do favor de Deus. Quem deseja essa glória na sua vida?
Quando Israel decidiu reconstruir o Templo, Deus os encorajou com três promessas que também se aplicam a nós quando decidimos reconstruir a Casa do Senhor em nós.
a) O próprio Deus estaria com eles. (Ag. 2:4)
"(...) e esforça-te, todo o povo da terra, diz o SENHOR, e trabalhai; porque eu sou convosco, diz o SENHOR dos Exércitos." Quando tomamos a decisão de reconstruir a Casa do Senhor em nós, Ele nos garante que não ficaremos solitários e desamparados pois o Senhor dos Exércitos estará conosco (Mt 28:20).
b) O espírito de Deus permaneceria entre eles. (Ag. 2:5)
"Segundo a palavra da aliança que fiz convosco, quando saístes do Egito, o meu Espírito permanece no meio de vós; não temais." Quando decidimos restaurar a morada de Deus em nós temos a presença do Senhor através do Espírito Santo como garantia de vitória e por isso não devemos temer os nossos inimigos.
c) A glória do último Templo seria maior do que a do primeiro. (v.9)
"A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o SENHOR dos Exércitos, e neste lugar darei a paz, diz o SENHOR dos Exércitos."
Comparado com o anterior, o templo que eles estavam construindo teria pouco da sua grandeza. Porém, Deus prometeu que sobre esse templo simples estaria uma maior glória, uma maior “shekinah” do que a que esteve no primeiro.
O Senhor estava ensinando ao seu povo que a glória do templo não dependeria de sua forma exterior, da estrutura física do edifício, mas sim, da presença de Deus no meio do seu povo.
“O povo olhava para o exterior do templo, enquanto Deus olha para o interior do templo.”
Preferimos que as pessoas entrem na Igreja pelo seu exterior, pela sua beleza ou pelo seu interior?
No que estamos chamando atenção? Não quero decepcioná-lo, mas o que atrai a atenção de Deus, não é as roupas de marca ou de grifes famosas que você usa. Isso pode até impressionar as pessoas, mas não impressiona o Senhor. O seu carrão, a sua bela casa pode até atrair o olhar dos homens, mas não atrai o olhar de Deus. O que atrai o olhar de Deus não é o seu exterior, nem tão pouco, os bens que você possui. O Senhor se sente atraído por quem possui um coração quebrantado e contrito, por quem tem uma vida de fé e obediência, por quem o adora em espírito e em verdade sendo fiel e transparente.
O interessante é que as pessoas que tinham visto a magnificência do templo de Salomão, toda a sua beleza e luxo, lamentaram e até choraram a sua inferioridade estética, a sua simplicidade em relação ao primeiro.
Existem pessoas na igreja que só olham para o passado, não conseguem ver nada do que Deus está fazendo no presente, são os crentes saudosistas. Antigamente Deus agia no meio da Igreja, eu pregava, não faltava as vigílias, eu evangelizava... e hoje? O que você fez no passado foi importante, mas Deus está muito mais interessado naquilo que você está disposto a fazer pra Ele agora, no presente. Quem vive de passado é Museu e a História.
Me permita lhe dá um conselho: Todas as vezes que bater aquele saudosismo lembre-se que a promessa que está sobre nós é que o melhor de Deus ainda está por vir e que "a glória da segunda casa será maior que a da primeira."
Se o seu casamento está se acabando, creia que há uma segunda glória para se manifestar na sua vida conjugal.
Se sua vida espiritual está falida, Deus quer manifestar uma segunda Glória. Se seus sonhos e projetos estão morrendo, sonhe, planeje, tente de novo e creia que Deus tem uma segunda glória.
2) A glória da segunda casa foi maior por causa da presença de Jesus.
• O próprio Messias, o Senhor da glória entrou no segundo Templo (Jo 2:13-25). O ministério de Jesus e dos apóstolos aconteceu nele.
Quando Jesus entra na nossa vida, no nosso Templo, Ele traz a glória da segunda casa.
Conclusão
Não é a beleza da estrutura que dá frutos no Reino de Deus. O que mais importa é a presença dos dons, ministérios e a presença do poder do Espírito Santo em nosso meio. A glória de Deus se manifestará quando reconstruirmos a Casa do Senhor na nossa vida e permitirmos que Jesus Cristo entre no nosso santuário.
Esta promessa de uma glória maior cumpre-se em Jesus. Esta é a maior glória de Deus, a redenção do homem em Cristo, nos libertando da escravidão do pecado. Quando reconhecemos, nos arrependemos e confessamos os nossos pecados, a glória de Deus se manifesta em nossas vidas.