terça-feira, 22 de dezembro de 2015

NATAL, FESTA CRISTÃ OU PAGÃ?

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NATAL, FESTA CRISTÃ OU PAGÃ?

Texto: Colossenses 2:8


De onde vêm as tradições do Natal? Quem é de fato Papai Noel? Um mito ou um ídolo? Jesus realmente nasceu em dezembro? Vamos abordar esse assunto hoje.

Muitas vezes nos envolvemos em costumes e tradições sem saber sua real origem e acabamos sendo enredados (emaranhados) por sutilezas deste mundo. A comemoração do Natal, embora seja tida como uma festa cristã está comprometida com o engano e a idolatria. Vamos estudar isso e buscar a verdade na bíblia e nos livros de história sobre o assunto.

1- Jesus nasceu realmente em dezembro? Um estudo cuidadoso da Bíblia mostra que certamente Jesus não nasceu em dezembro, mas entre os meses de setembro e outubro, na época em que os judeus comemoram a “Festa dos Tabernáculos”. Vamos ver como podemos chegar a esta conclusão:

1ª Evidência: A título de informação, o calendário Judaico é diferente do nosso que é Romano/Gregoriano. O mês Judaico inicia mais ou menos no meio do nosso mês, isto é, no dia 15 e vai até o dia 15 do mês seguinte.

A Bíblia diz que Zacarias, pai de João Batista, era sacerdote do turno de “Abias” (Lc 1:5) e, cumprido seu turno, sua esposa Isabel ficou grávida (Lc 1:13). O turno de Abias era no mês judaico de Tamuz, que corresponde no nosso calendário entre os meses de junho e julho. Quando Isabel estava com seis meses de gravidez de João Batista, sua prima Maria também ficou engravidou de Jesus. (Lc 1:26-27 e 36)

Agora é só fazer as contas. Isabel, como vimos, engravidou entre os meses de junho e julho. Maria engravidou seis meses depois, ou seja, entre os meses de dezembro e janeiro, consequentemente, nove meses depois, vai dar entre setembro e outubro, mês em que Jesus de fato nasceu. Exatamente no período em que se comemora em Israel a “Festa dos Tabernáculos” por ordenança de Deus.

2ª Evidência: O livro de Lucas 2:8-11, relata o nascimento de Jesus, mas precisamente no versículo 8. Observe que quando Jesus nasceu havia pastores no campo, à noite, pastoreando suas ovelhas. Sabemos que pastorear ovelhas em Israel nos meses de setembro e outubro é plenamente normal, mas pastorear ovelhas nos campos nos mês de dezembro não é normal e nem é possível, visto que, esse período é de forte inverno em todo Israel e as pastagens ficam normalmente encobertas de neve. Os pastores não levam suas ovelhas para os campos nesta época, mas as tratam em seus apriscos cobertos e protegidos. Portanto, é falsa esta história de Jesus ter nascido em dezembro, mas sim, entre setembro e outubro.

2- Então por que o mundo comemora o nascimento de Jesus no dia 25 de dezembro? Não temos nenhum relato bíblico e nem na história humana indicando que os primeiros cristãos comemoravam o Natal, haja visto que, a ordem de Jesus foi para celebrarmos a sua morte na Santa Ceia e não o seu nascimento. (1Co 11:25-26) Esta tradição de comemorar o Natal surgiu do sincretismo, ou seja, da mistura de costumes pagãos com verdades cristãs. Na época do surgimento da Igreja de Cristo quem reinava com toda autoridade no mundo era o Império Romano. De Roma emanava as ordens, o poder e aberrações para o restante da terra.

No dia 06 de dezembro comemorava-se o dia de “São Nicolau”. Este santo era muito venerado na época pela Igreja Católica. Em dezembro também celebravam o deus Mitra. Esse ídolo era muito apreciado pelo exército romano, onde apenas homens participavam da iniciação secreta em recintos fechados como grutas. Nesta Festa Mitraica (ao deus Mitra) celebravam o “Natalis Invicti Solis”, que significava: “Nascimento do Vitorioso Sol”. Celebravam também várias outras festividades decorrentes do Sol no inverno, como a Festa dos Saturnais ao deus Saturno. Isto acontecia porque no mês de dezembro por ser inverno, as noites eram mais longas e frias, então esses ritos pagãos ofereciam sacrifícios propiciatórios e suplicava pelo retorno da luz do sol, daí também veio a origem central da missa de Natal a meia noite em Roma.

Portanto, já que dezembro era um mês de muita festa entre o povo pagão Romano, em que celebravam muitos deuses, os cristãos, em contra partida, ficavam de fora dessas festas. Na intenção de agradar a cristãos e pagãos, Roma, através do Imperador Aureliano, no ano de 275 d.C. instituiu o dia 25 de dezembro para se comemorar também o maior santo que era venerado pelos católicos, “São Nicolau”, assim a festa ficaria maior e agradaria a todos.

Logo pensaram: E por que não comemorar o dia do nascimento de Jesus também? Assim ajuntamos à festa não só os católicos, mas também os verdadeiros cristãos. Desta forma, os cristãos recebem um pouco dos pagãos e os pagãos um pouco dos cristãos, ou seja, "haveria o casamento do paganismo com o cristianismo”. Uma perfeita tramoia planejada no inferno para deturpar com o verdadeiro cristianismo.

Houve uma tremenda resistência por parte dos verdadeiros cristãos, e somente no ano de 336 foi que o Imperador Constantino comemorou o primeiro Natal pagão com os cristãos no dia 25 de dezembro. Isso ocorreu debaixo de imposição pois os cristãos que não se submetiam a esta aberração eram mortos ao fio da espada.

Se Jesus realmente tivesse nascido no dia 25 de dezembro, sem dúvida, seria o representante legal da Festa Natalina, e, é claro, não precisaria de nenhuma outra figura. No entanto, é o Papai Noel que está em destaque neste dia e não Jesus; é o Papai Noel quem move a festa natalina e a quem também se atribui a distribuição dos presentes. Uma grande mentira, pois até as crianças sabem de onde vem o dinheiro do presente, mas ele é tido como benfeitor e amigo das crianças.

3 - Quem é realmente Papai Noel? A criação de Papai Noel baseia-se nas lendas sobre “Nicolau”, um suposto santo católico do séc. III a IV da era cristã, da cidade de Mira, na Ásia Menor. Conta-se que Nicolau era herdeiro de uma grande riqueza, e que distribuía presentes no Natal para os pobres e para as crianças que não tinham com que se alegrar. Ele tornou-se o "santo protetor" de diversas causas, para cada caso foram criados episódios de sua vida para justificar a devoção. Era considerado santo protetor das crianças, dos marinheiros, das noivas, dos comerciantes, dos escravos, dos sentenciados, dos homens ricos, dos ladrões, etc. Podemos dizer que ele era um “bom santo para quebrar qualquer galho”, razão pela qual foi escolhido para dar origem à figura de Papai Noel.

Observe a artimanha do diabo. Esta mesma figura obesa e brincalhona aparece com outro traje durante a festa do carnaval, com outro nome: “Rei Momo”. O ídolo é o mesmo apenas com outra roupagem para continuar enganando as pessoas. Isso acontece com outros santos que são venerados com diferentes nomes em cada país. Exemplo: Maria no Brasil, Fátima em Portugal, Isis no Egito, na África e no candomblé atende pelo nome de Iemanjá. Observaram, o santo, ou seja, o ídolo é o mesmo, só muda a roupagem e o nome.

A Igreja de Jesus protesta o Jesus-menino, porque a Igreja que vive no Natal está presa numa celebração de nascimento e não participa do momento glorioso de preparar o caminho para que Ele venha buscar Sua Igreja. Deus deu o grito aos remanescentes dizendo: ‘Preparem o caminho do Senhor!’ Deus levantou a você e a mim para que juntos pudéssemos permitir a abertura desse caminho. Somos a sua Igreja viva e comprometida. O Natal é uma data depressiva. Muitos ficam tristes nas celebrações de Natal. Não é com saudade de Jesus, é a opressão de uma mentira sobre o povo de Deus. Mas, se Deus fez uma obra linda de esclarecer o Seu povo, como podemos continuar no paganismo? Sentimo-nos enganados e traídos. Nós fomos designados para viver uma vida de liberdade e Roma trabalhou para nos manter presos a uma tradição.

4 - Qual deve ser nossa postura em meio a este engano? Nossa postura deve ser:

1º. Não devemos ceder à pressão do mundo – Nosso testemunho deve ser mantido de acordo com a nossa fé (Rm 12:2). Também fugir da idolatria (1Co 10:14). Deixar a mentira (Ef 4:25).

2º. E o que fizemos no passado? Segundo a Palavra de Deus, o que fizemos na ignorância não importa, importa que hoje somos seus filhos e diante da luz da sua Palavra reconhecermos que algo estava errado e que não vamos permanecer no erro só por uma questão de tradição. A Palavra é clara: “Deus não leva em conta o tempo da ignorância”, mas depois da revelação, Ele pede a todos que se arrependam (At 17:30-31).

3º. E se tivermos que nos fazer presentes numa festa de Natal da família qual deve ser a nossa atitude? Não devemos julgar os outros que ainda não tiveram a revelação que tivemos. Outrora nós também andávamos nas trevas sem esta luz, portanto, nossa postura é de não julgá-los, e sim, orar por eles.

Devemos cuidar do nosso testemunho e não escandalizar os outros com atitudes grosseiras, intolerante e radical, aproveitando a ocasião para sutilmente evangelizarmos a exemplo do que fez Paulo, que diante da idolatria encontrada em Atenas, usou o contexto para pregar a Cristo. Nossa postura deve estar de acordo com o que está escrito em 1Co 9:20-22.

Como vimos, o mundo deturpa as coisas de Deus. O nascimento de Jesus não é uma festa, mas um fato. Ele realmente nasceu se fez homem e morreu na cruz para nos salvar. Agora Jesus deve nascer na minha e na sua vida, na vida daqueles que o buscam. Devemos nos arrepender do que fizemos na ignorância e aceitá-lo como Senhor e Salvador de nossas vidas.

Este é um momento propício para orarmos nos arrependendo e renunciando a "São Nicolau" e ao espírito de glutonaria e bebedices. Jesus deseja nascer na sua vida.                                        

Atenção líderes: Tenha sabedoria ao ministrar está palavra, fazendo em tom de explicação e não de condenação ou julgamento. Não entre em discussão com convidados ou com os discípulos da célula pois o nosso objetivo é instruir na verdade e não impor uma mudança.

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