terça-feira, 26 de janeiro de 2016

SOMOS DEPÓSITOS DE DEUS

Estudo para a Célula
SOMOS DEPÓSITOS DE DEUS
Salmos 44:1-3.
Ó Deus, nós ouvimos com os nossos ouvidos, e nossos pais nos têm contado a obra que fizeste em seus dias, nos tempos da antiguidade.
Como expulsaste os gentios com a tua mão e os plantaste a eles; como afligiste os povos e os derrubaste.
Pois não conquistaram a terra pela sua espada, nem o seu braço os salvou, mas a tua destra e o teu braço, e a luz da tua face, porquanto te agradaste deles.

O salmista diz que não foi a sua espada, nem o seu braço de carne, mas foi o favor, a graça de Deus em suas vidas, porque Ele se agradou deles. Como entender que fomos escolhidos por Deus? Num processo de escolha uns são escolhidos e outros não. Isso é graça.
Não podemos entender Deus, pois Ele é maior do que nós, Ele é o todo poderoso, mas recebemos a Sua graça que é favor imerecido.
Quando pensamos nisso, entendemos que Deus não nos abençoa para sermos abençoados, mas para abençoar. Na realidade ele nos faz depósito de suas bênçãos para podermos jorrar em outros. Enquanto estivermos retendo, Deus não derrama. Ex.: Quem coloca água num copo que está cheio.
Quando nos tornamos represa, Deus para de derramar, mas quando somos um canal ele pode derramar muito mais.
Quando Deus chama Abraão, ele faz dele depósito de uma promessa eterna. Abraão era o homem do momento! O pai dele, Terá, tinha morrido e ele se torna o patriarca semita. Nós sabemos que a tribo de Sem era muito abençoada por Noé.
Quando Noé desperta do vinho, ele diz: “Bendito o Deus de Sem e Canaã lhe seja servo”. Agora, o patriarca dessa tribo, Abraão, vai receber a promessa eterna de benção para todas as gerações.
Como depósito de Deus: 
1.   Você vai deixar tudo o que vê, para andar naquilo que não vê.
Deus disse: Deixa o teu trono, essa terra, e vai pra uma terra que eu te mostrarei. Você vai ter que crer que Eu te chamei, você vai ter que crer que você é um depósito de benção para todas as gerações.
Deus disse: Eu engrandecerei o teu nome, abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem, e em ti serão benditas todas as nações da terra. É como se dissesse: Eu te faço um depósito de benção eterna. Deus está dizendo: Abraão, Eu estou derramando em ti, para que você derrame sobre todas as gerações da terra.
Isso é graça é graça! Deus suprindo as nossas necessidades, para suprirmos os outros também. Abraão recebe de Deus. Abraão era idolatra, mas Deus o escolheu. Quando Deus quer fazer, Ele faz. Não é porque merecemos, mas é graça. A maior benção que temos é Jesus Cristo que veio através de Abraão. Deus disse: Em ti serão abençoadas todas as nações.
         Jesus veio de onde? Da descendência de Abraão, filho de Judá, da descendência de Jacó com Lia. Quem era Jacó? Neto de Abraão.

2.   Quando Deus faz de você um canal é para você derramar.
         No reino de Deus tudo é diferente. Quanto mais você diminui, mais você cresce; quanto mais você morre, mais você vive; quanto mais você dá, mais você tem; quanto mais você derrama, mais cheio você fica. Ex.: Quem alimentou a multidão não foi Jesus, foi o garoto quando colocou tudo o que tinha na presença de Jesus. Cinco pães e dois peixinhos era o que ele tinha.
José chega ao Egito sem esperança, sem falar a língua daquele povo e sujo. Ele foi vendido para o oficial de Faraó. Ninguém sabia que aquele jovem era o depósito da solução para que a nação egípcia não fosse dizimada.  
Estava entrando ali a salvação do Egito dentro de um escravo. Ninguém dava nada por ele. Por que Deus escolheu José? Deus decidiu que José iria primeiro entregar a solução para o Egito e depois o Egito estaria aberto para abençoar a família dele.

3.   Primeiro você dá para poder receber.
Quando José abençoou o Egito, estava abrindo uma porta para Deus abençoar sua família. Todas as vezes que sua mão está aberta pra dar, ela está aberta pra receber. Isso é um principio universal. José foi o deposito da benção de Deus, ele achou graça diante de Deus.
         Na casa de Potifar. Ele brilhou; um escravo anônimo brilhou e cresceu tanto que seu Senhor o colocou como mordomo sobre tudo o que tinha. Ele brilhou tanto que a mulher de Potifar, que era uma tarada, queria pegar o menino pra ela. José disse: Eu não posso; ele não disse: eu não quero(Gênesis 39:7-9)
         José foi pra prisão. Numa época que não existiam direitos humanos. Lá no presidio, José começa a brilhar e encontra graça diante do carcereiro, que vê o brilho em José e o coloca como responsável de tudo na prisão. Mas José não estava preso? Sim. Mas era o deposito da graça de Deus. Gênesis 39:21-22: 21O Senhor, porém, estava com José, e estendeu sobre ele a sua benignidade, e deu-lhe graça aos olhos do carcereiro-mor. 22: E o carcereiro-mor entregou na mão de José todos os presos que estavam na casa do cárcere, e ele ordenava tudo o que se fazia ali.
José na presença de Faraó.  Chegava agora o momento de José manifestar a glória da graça de Deus para aquela nação. Deus é como um grande maestro que rege a sua orquestra, ele fica de costas para a plateia regendo, se você não gostar e for embora, Ele não pode fazer nada.
Deus não vai mudar o modo operante dele porque eu não gostei ou você não gostou. Ex.: Jesus estava pregando e o povo começou a sair, só ficaram os discípulos e Jesus disse: Vocês não querem ir também? João 6:65-68. 65 Por isso eu vos disse que ninguém pode vir a mim, se por meu Pai não lhe for concedido. 66 Desde então muitos dos seus discípulos tornaram para trás, e já não andavam com ele. 67 Então disse Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos? 68 Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna.
         Muitas vezes, o evangelho não é fácil de ouvir, pois ele confronta principalmente os nossos desejos.
         José entra na presença de Faraó como presidiário e sai de lá como governador do Egito. Deus encheu José de graça e de sabedoria; foi Deus que fez tudo em José. Deus tinha um plano de trazer o povo de Abraão para o Egito para ser escravizado como está escrito em Gênesis 15:13-14 13. Então disse a Abrão: Saibas, de certo, que peregrina será a tua descendência em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos, 14. Mas também eu julgarei a nação, à qual ela tem de servir, e depois sairá com grande riqueza.
Estava na hora de acontecer, estava tudo sobre o controle de Deus. Quando José disse: Vocês não podem morrer, ele estava dizendo: Nem a minha família. Quando ele abre o coração para abençoar aquela nação, ele abriu a porta pra que sua família fosse salva também.


O maior depósito de Deus é Jesus Cristo e Ele disse: Eu faço vocês depósito do Espirito Santo. Deus nos escolheu e fez de nós depósito de Sua graça.
Derrame daquilo que Deus derramou na sua vida, pois quanto mais você derramar, mais Deus vai derramar em sua vida.

                                                          Ministrante: Pr. Elias Oliveira

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

AO SOM DAS TEMPESTADES

PALAVRA DA CÉLULA
 AO SOM DAS TEMPESTADES

Atos 27 e 28

"E não aparecendo havia muitos dias, nem sol nem estrelas, e caindo sobre nós, não pequena tempestade, fugiu-nos toda esperança de nos salvar" Atos 27:20.

De Cesárea até Roma, esse era o percurso da viagem marítima que levaria apóstolo Paulo diante do imperador César.
Preso, acusado de sedição e profanação, Paulo entra no navio sob os cuidados de um centurião, ele e mais alguns prisioneiros. Entre Cesárea e Roma acontece uma grande tempestade a qual Lucas, companheiro de viagem de Paulo, narra em cada pormenor.
Momentos de desespero, dúvidas e sofrimento. Atos 27 e 28 é uma ministração eficaz sobre: tempo de adversidade. Deus nos ensina sobre vida e fé, ao som da tempestade.

Na Bíblia existem vários relatos sobre tempestades e podemos compará-los a circunstâncias da vida. Algumas vezes, nos lançamos sobre a tempestade, mesmo sabendo que poderemos morrer em naufrágio, esse é o preço da desobediência a Deus.
Outras vezes, somos alcançados por tempestades, contra nossa vontade, sem culpa. Paulo queria chegar a Roma, mas depois de algumas horas de viagem percebeu que a melhor opção, seria parar o navio, aguardar o bom tempo, pois os ventos contrários já sopravam sobre a embarcação.
 S
A tripulação precisava decidir, o comandante precisava decidir: ouvir a orientação de Paulo sobre não prosseguir ou prosseguir ignorando a direção do vento. E eles escolhem não acreditar no prisioneiro Paulo, não reconhecem a voz de Deus .
E aqui, bem no começo da viagem, já temos uma lição na tempestade: a de que o embarque em situações perigosas, pode acontecer por confiança na capacidade humana e distanciamento de Deus: "Mas o centurião cria mais no piloto e no mestre, do que no que dizia Paulo." Atos 27:11.
Aprendemos que a tempestade pode enviar seus avisos, o vento frio e contrário,  sopra em nossa face antes mesmo da escuridão, do desaparecimento do sol e das estrelas. Não seria o momento de se  fazer uma pausa,  de aportar em um lugar silencioso buscando ouvir Deus?
Aqui implica renunciar a vontade humana, a conselhos de pessoas que mesmo tendo experiências em 'tempestades', não têm comunhão com Deus, nem temem desagradá-Lo. (este exemplo serve de paralelo entre Paulo x comandante do navio).

O Euro- aquilão

A próxima fase dessa viagem é a chegada de um temporal chamado de Euro- aquilão:  o encontro de duas correntes contrárias,  o euro (vento leste) e o áquilo (vento norte). Lucas descreve a reação da tripulação nesse momento: "E, sendo o navio arrebatado, e não podendo navegar contra o vento, dando de mão a tudo, nos deixamos ir à toa." Atos 27:15. A situação já não suportava nenhuma manobra, estava absolutamente fora de controle e só restava "se deixar levar".

Não ouvir a indicação Divina através de Paulo, foi a pior decisão. Estamos sempre entre escolhas e a melhor delas é aquela que está de acordo com a Palavra de Deus. Como saber a decisão certa? Existe em nós um "termômetro" chamado de consciência, ela é o reflexo de nossa situação espiritual: em paz com Deus, escolhas corretas. Fugindo de Deus, escolhas erradas.
Quando Adão pecou no Éden, soube que desobedeceu a Deus, sua consciência acusou e ele se escondeu: deixou de orar, de adorar, de sentir paz de espírito. Tudo isso pode vir sobre nós, como tempestade, por não ouvir Deus (aconteceu com Jonas) e nessas circunstâncias se fica a deriva, pois não há socorro algum que possa se equiparar ao de Deus.

O comportamento da tripulação diante do euroaquilão, indica que forças humanas são insuficientes para proporcionarem livramentos.
Deus dá a prova e com ela, o escape, mas sem Deus no navio, esse escape se torna penoso, tão sofrido que só resta se entregar as circunstâncias até que o navio aporte em um lugar qualquer,  inteiro ou despedaçado.

Força humana, direção Divina

"E ao terceiro dia nós mesmos, com as nossas próprias mãos, lançamos ao mar a armação do navio. E, não aparecendo, havia já muitos dias, nem sol nem estrelas, e caindo sobre nós uma não pequena tempestade, fugiu-nos toda a esperança de nos salvarmos."
Paulo lhes diz: "vos admoesto a que tenhais bom ânimo, porque não se perderá a vida de nenhum de vós, mas somente o navio. Porque esta mesma noite o anjo de Deus, de quem eu sou, e a quem sirvo, esteve comigo, Dizendo: Paulo, não temas; importa que sejas apresentado a César, e eis que Deus te deu todos quantos navegam contigo." Atos 27:19-25

Enquanto os marinheiros manobravam com as próprias mãos, Paulo orava, pondo sua confiança e esperança em Deus. Paulo pagava o preço de uma vida de santidade para vencer e estar em paz nos dias da adversidade. Ele foi conduzido a tempestade, mas as circunstâncias não eram maiores que ele, do que o Deus que servia.
O barulho, a escuridão, o frio, os açoites, nada disso era capaz de derrotar o homem de Deus que em meio a todo terror, se levantou com voz profética para dizer aos 276 tripulantes: "não temam, tenham bom ânimo, Deus cuidará de vós". Deus livra seus filhos na tempestade, aleluia!
Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes. Efésios 6:13

E as aparências enganam...

"E, quando chegou a décima quarta noite, sendo impelidos de um e outro lado no mar Adriático, lá pela meia-noite suspeitaram os marinheiros que estavam próximos de alguma terra. E, lançando o prumo, acharam vinte braças; e, passando um pouco mais adiante, tornando a lançar o prumo, acharam quinze braças. E, temendo ir dar em alguns rochedos, lançaram da popa quatro âncoras, desejando que viesse o dia. Procurando, porém, os marinheiros fugir do navio, e tendo já deitado o batel ao mar, como que querendo lançar as âncoras pela proa.
Disse Paulo ao centurião e aos soldados: Se estes não ficarem no navio, não podereis salvar-vos. Então os soldados cortaram os cabos do batel, e o deixaram cair." Atos 27:27-32

Nesses versos, mais uma vez vemos os marinheiros agindo sob compulsão, de forma precipitada, por suspeitarem que estavam próximos da terra, eles desejavam que o dia chegasse e de forma tranquila, segura. Porém, estavam enganados e perdidos.
O caminho mais fácil e rápido, é o do naufrágio, a porta larga pode parecer segura e tranquila, afinal não exige esforços espirituais, renúncia ao pecado, mas não é a melhor escolha. Paulo intervém sobre o agir dos marinheiros para impedir que o pior aconteça.

O navio ancora em um lugar de forte correnteza e a popa abre-se sob a força das ondas. Os soldados mais uma vez, agindo sob emoção e força das circunstâncias pensam em matar os prisioneiros. O centurião que cuidava de Paulo não concorda e pede que se lancem ao mar em nado até chegarem a terra, que seria a ilha de malta: "E eles chegam agarrados em tábuas e outros em coisas do navio. E assim aconteceu que todos chegaram à terra a salvo." Atos 27:44

A bonança...

Essa fantástica passagem do livro de Atos, sobre a tempestade vivida por Paulo, nos mostra claramente o comportamento dos que vivem distantes de Deus e daqueles que são filhos de Deus diante das tempestades da vida.
Paulo foi um diferencial naquele navio, alguém que impediu a morte em massa da tripulação. Ele não pode acalmar os ventos, andar sobre as águas ou alguma coisa do tipo, mas através do seu testemunho, de uma vida consagrada e de oração, ele foi o consolo, o conforto e a direção na angústia.
Porque a Palavra de Deus estava em seus lábios e coração. Enquanto todos se desesperavam com a tempestade, pensando até em homicídio, Paulo e Lucas descansavam em Deus, em constante oração e paz interior. E esse testemunho, certamente alcançou alguns da tripulação.
Passou a tempestade, o sol brilha e me vou para o outro lado, crescendo em Verdade.

Ao fim da tempestade, toda tripulação de 276 pessoas, aporta na ilha de Malta. Lá Paulo enxota uma víbora venenosa de sua mão, cura a muitos e consegue o respeito e a confiança dos moradores.

Aqui aprendemos que existem muitas maneiras de naufragar, afundar o navio, mas que existe uma única maneira de sermos salvos na tempestades da vida e manter a paz em tempos difíceis.
Em Roma, apóstolo Paulo ficou como prisioneiro, morando em casa alugada por dois anos. Preso pelo braço direito de dia, e pelo esquerdo à noite e ainda assim trabalhando diariamente para o Reino de Deus.        Como resultado desse período na vida de Paulo, temos epístolas ministeriais inspiradas que revelam de forma única  conhecimento e intimidade com Jesus. As tempestades tornaram Paulo ainda mais forte e não é assim que deve ser para com os filhos de Deus? Ao som das tempestades, testemunhamos ao mundo sobre o amor de Jesus e os frutos da fé Neste Nome que está sobre todos os nomes.


Paulo, Lucas e tripulação partiram com destino a Roma e apesar de todos incidentes e acidentes de viagem, chegaram lá. Nós podemos enfrentar tribulações ou mesmo errarmos em algumas escolhas, mas se estamos com Deus, aquilo que Ele prometeu Ele cumpre. Hebreus 12:12,13 diz: "Portanto, fortaleçam as mãos enfraquecidas e os joelhos vacilantes, façam caminhos retos, para fortalecer os que mancam, para que não se percam". As tempestades têm esse propósito de nos preparar para novas jornadas de modo a crescermos e testemunharmos sobre a vida.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

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A VITÓRIA DE GIDEÃO
JUÍZES 6:1-17

INTRODUÇÃO:  Neste  texto  e  nos  capítulos  seguintes,  encontramos uma emocionante e verídica história de guerra e conquista, realizada por Gideão,  filho de Joás,  da tribo de Manasses.  O texto fala que durante sete  (07)  anos,  Israel  vinha  sendo  atacada  pelos  Midianitas, Amalequitas e alguns povos do deserto.
    Todos os anos (v: 3-6), sempre na época da colheita, durante  sete anos a  história  era  a  mesma,  os  inimigos  levavam tudo  o  que  os Israelitas  haviam plantado e  roubavam seus  animais  e não deixavam nada. Este era o histórico da vida daquele povo.
       Mas Deus tinha um plano de libertação para o seu povo.  Mostrando-se misericordioso como sempre,  Deus ouviu o clamor do seu povo. Ainda que este clamor fosse por interesse pessoal e não por amor a Deus; Ainda que não fosse a primeira e nem seria a última vez em  que  este  povo  se  desviava  de  Deus;  Ainda  que houvessem desprezado a Palavra de Deus, o Senhor estava mais uma vez disposto a ouvir o clamor de seu povo Israel.
     Nos planos de Deus, Ele sempre tem o homem como aquele que irá executar a sua vontade, e isto é um privilégio para o homem. O Senhor
Eterno escolheu a Gideão e teve paciência para tratá-lo e fazer dele um vencedor. Antes de vencer os seus inimigos, Gideão teve que passar por algumas etapas,  como todos nós,  à sua semelhança,  devemos também

1) VENCER A SI MESMO:

Nos versículos 12 e 14, vemos como o Anjo do Senhor chamou a Gideão, de homem “corajoso, valente e forte”.
É  assim que  o  Senhor  o  via,  mas  Gideão,  quem sabe,  devido  as constantes derrotas, frustrações e perdas, não conseguia se ver assim. O próprio texto também não nos deixa ver Gideão como um homem valente,  corajoso  e  forte.  No  versículo  11,  diz  que  Gideão  estava malhando o trigo dentro do tanque de esmagar uvas, com medo do inimigo vê-lo e atacá-lo. Ainda mais,  ele se apresentou a Deus como sendo da família mais pobre e fraca e ele mesmo como o menor e menos importante. Depois da experiência de ter falado com o Anjo, e a certeza de que era Deus tudo mudou.
    Precisamos  ter uma experiência com Deus. Mateus 6:6. Somos honrado publicamente quando em oculto buscamos o Senhor.
      A primeira batalha de Gideão foi contra si mesmo. Ele, como 99% dos cristãos de hoje,  não acredita no que Deus pensa a respeito deles.
Sempre nos apresentamos como alguém incapaz, fraco, pequeno...  Mas não é assim que Deus nos vê.  As vezes alguns texto nos parecem ironia da  parte  de  Deus,  principalmente  quando  nos  chama  de  “mais  que vencedores”; “povo forte e valente”, “o maligno não nos toca”. Nós não vivemos estas verdades porque não acreditamos no que Deus pensa a nosso respeito.
      Moisés se via como homem sem condições de tirar o povo de Deus da escravidão do Egito.
     Josué temeu diante da responsabilidade de assumir o lugar de Moisés. Elias temeu a Jezabel.
Jeremias se achava uma criança incapaz de fazer a vontade de Deus, e tantos  outros  nomes  poderíamos  citar,  para provar  que este tem sido
sempre o mesmo e maior inimigo do povo de Deus, ou seja, o próprio povo de Deus.
     O homem precisa  tomar  uma  decisão urgente  na  sua  vida,  para tornar-se um vencedor diante de Deus. Ele precisa definir em quem vai acreditar, se em Deus e no que Deus fala a seu respeito ou se no inimigo ou no que ele pensa a seu respeito.

2) CONSTRUIR UM ALTAR PARA DEUS: (6:24)

  Não havia altar para Deus no meio do povo de Gideão,  todos haviam traído a Deus, trocando-o por Baal, e fazendo o que era mal aos olhos de Deus. Gideão começou sua vitória construindo um altar de adoração e ofertas a Deus.
     É necessário haver um canal de comunicação da vontade de Deus para os nossos corações, sem o qual, não poderemos obter a vitória.  O Cristão sem um altar de adoração a Deus não poder conhecer a vitória.  Hoje temos em Jesus um caminho aberto até o trono de Deus, onde somos atendidos em todas as nossas necessidades (Heb. 4:16).
     É impossível ao homem, vencer suas batalhas, sem antes erguer um altar ao Senhor dos Exércitos, e apresentar-se constantemente diante dele.

3) DESTRUIR O ALTAR DO INIMIGO: (6:25).

      Durante o tempo em que  passamos  longe  de  Deus,  adquirimos  alguns  hábitos  em nossas vidas, onde concedemos legalidade, ou seja, direitos aos inimigos de nos causar danos.  Faz-se necessário,  que todos os pontos de contato, legalidades, hábitos, etc., sejam renunciados e retirados de nossas vidas, tais como: prostituição, adultério, vícios, CDs não evangélicos, revistas pornográficas, materiais pornográficos, imagens de escultura, Tc...
Percebemos que Gideão queimou tudo o que pertencia a Baal.  O próprio pai de Gideão era o sacerdote deste demônio. Mas Gideão não hesitou, destruiu tudo e queimou. É impossível ao homem vencer suas batalhas sem antes, destruir o altar do inimigo em sua vida.
 
4) ACEITAR AS CONDIÇÕES DE DEUS: (7:1-9)
 

Temos o costume de ditar as regras antes de entrarmos na batalha. Isso não adianta, Deus é quem dita todas as regras. Gideão havia conseguido reunir trinta e duas mil pessoas  para  a  batalha  e  Deus  não  permitiu  que  fossem tantas pessoas assim. As regras para a batalha são de Deus e não dos homens.
Queremos vencer sem ler a Palavra. Queremos vencer sem jejuar, sem orar,  sem pregar  a palavra...  Queremos  prosperar  sem dizimar  e ofertar...  Queremos  muitas  vezes  vencer  sem até  mesmo  lutar  ou enfrentar  o inimigo...  Isto não é  possível.  Daniel  venceu a cova  dos leões, mas teve que enfrentá-la. Ananias, Azarias e Mizael venceram a fornalha de fogo ardente,  mas tiveram que enfrenta-la.  Gideão venceu seus inimigos, mas teve que enfrentá-los.
As condições para a nossa vitória já estão escritas na Palavra de Deus, e não adianta querer muda-las ou substituí-las.
CONCLUSÃO:  Não existem desvios ou atalhos nos caminhos que Deus já de antemão preparou para nós. Precisamos cumprir todas as etapas estabelecidas por Deus para nossas vidas e, só então provaremos a vitória que nos está proposta.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

PLANTADOS NA CASA DO SENHOR PARA SUA GLÓRIA

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PLANTADOS NA CASA DO SENHOR PARA SUA GLÓRIA
MATEUS 15:13; SALMOS 27:4

        Não existe promessa de Deus para quem não está plantado. As promessas de Deus não são para quem tem mentalidade escrava, egípcia ou nômade porque Deus não tem promessa para quem não tem raízes profundas nele.
            As promessas são para quem está plantado. Quem plantou você? Precisamos ser plantados por Deus. ONDE ESTAMOS PLANTADOS?
      A vida, o crescimento e a utilidade de uma árvore dependerão diretamente do solo onde está plantada. Se estiver em local inadequado, como um pântano ou entre as pedras, poderá definhar e morrer. O Salmo 92 diz que o justo deve estar plantado “na casa do Senhor”, “nos átrios do nosso Deus”.
            Muitas pessoas acham que o problema de não frutificarem e não terem sucesso na vida é porque não estão no lugar correto, porque as circunstâncias estão difíceis ou então culpam outras pessoas. Isso não é verdade!
            Essas pessoas precisam passar por uma mudança interior, mudança de mente! Tudo muda quando mudamos de vida! E quem faz essa mudança é Deus!
            O QUE SIGNIFICA ESTARMOS PLANTADOS PELO SENHOR? Estar plantado significa estar aliançado e ter as raízes profundas em Deus. E quando essas raízes estão profundas, frutificamos.

AONDE DEUS QUER NOS PLANTAR?

EM CRISTO.
Jesus realizou uma obra na cruz. Ele entregou a sua vida para uma importante consequência: nos desarraigar deste mundo perverso. Desarraigar é tirar algo de seu vínculo ou tirar algo pela raiz.
Jesus nos arranca de um mundo perverso onde estávamos vinculados, e nos planta em um novo lugar e esse lugar é ele mesmo. Jesus Cristo é a terra onde todo aquele que crer estará plantado, para receber alimento para a vida através de um novo vínculo.
O senhor Deus já nos plantou em Cristo e precisamos contemplar esta verdade. Isso fala de entendimento aberto. II Cor. 3:4-5; Rm. 6:5.
Jesus já resolveu a nossa situação. Para resolver o problema do pecado só há um jeito: morte! Se não morremos para nós mesmos, para o pecado, não experimentaremos ressurreição e nem salvação.
Existem aqui duas revelações da graça de Deus:

DEUS NOS COLOCOU EM CRISTO. Por isso temos que receber por fé o que Ele (Jesus) fez por nós.
II Cor. 5:17 – Estar nEle significa que Ele morreu e nos uniu em Sua morte. Cristo já pagou o preço, por isso, não precisamos fazer nada para sermos salvos. Somos “Isaque” em Cristo, temos que desfrutar do que Ele nos deu.

CRISTO EM NÓS. Nos identificamos com Cristo na Sua morte e ressurreição – Rm. 6:5-11.

EM SUA LEI (PALAVRA) – Salmos 1.
Deus quer que sejamos uma árvore plantada junto aos ribeiros de água. Junto da fonte de suprimento, perto da solução para nossas vidas.
A Palavra de Deus é lei e precisamos coloca-la em prática. Quando a Palavra está em nossos corações, não andamos nos conselhos dos ímpios e começamos a frutificar. Quando estamos plantados na Palavra, temos prazer em meditar nela. E quando passamos pelo calor (provação), permanecemos firmes. Jr. 17:7-8
Hoje, a nossa fé precisa criar raízes em Deus! E quando isso acontecer, o fruto vai aparecer naturalmente. Por isso, tenha vínculos fortes! Esteja plantado na célula, na igreja, plantado na Palavra de Deus.

NA CASA DO SENHOR.
Morar na de Deus é esta no mesmo ambiente espiritual onde Deus está todos os dias de nossas vidas. Sl. 92:12-13
O cedro é uma das árvores mais imponentes. É símbolo de força e eternidade. Nos 3 primeiros anos de vida, alcança apenas 5 centímetros de altura, mas já possui 1 metro e meio de raízes. Quem poderá arrancar tal “plantinha”? Mesmo jovem, já se mostra firme. Seu crescimento interior é bem maior que o exterior. Depois, cresce 20 centímetros por ano, chegando a 40 metros de altura. Seu desenvolvimento é lento, sem pressa, sem precipitação, mas não se pode detê-lo. Só a partir dos 40 anos é que o cedro produz sementes, mas pode viver centenas de ano. O cedro não depende da chuva, pois suas raízes profundas buscam água diretamente dos lençóis freáticos.
O salmista disse que o justo é como o cedro do Líbano. Com isso, podemos ter uma idéia do que Deus espera de nós. É natural que sejamos, pela graça do Senhor, fortes, firmes, confiáveis, apresentando a beleza da vida cristã em nós, sendo resistentes diante das dificuldades. Nossa relação com Deus não dependerá de fatores exteriores, pois a profundidade será característica da nossa espiritualidade. Cairão mil ao nosso lado e dez mil à nossa direita (Sl.91.7), mas não cairemos porque temos raízes profundas.
Sl. 84:1-10 e 12
Não podemos abrir mão das promessas do Senhor, devemos estar plantados na Casa do Senhor, na comunhão. At. 2:42 – Os discípulos que estiverem plantados na Casa do Senhor florescerão. Casa fala de família de Deus. Nós somos a casa de Deus, devemos criar raízes na casa de Deus conforme o Salmos 92:13 nos ensina: Os que estão plantados na casa do Senhor florescerão nos átrios do nosso Deus.

PLANTADOS COMO RENOVOS DO SENHOR PARA SUA GLÓRIA.
Is. 60:21-22 21 E todos os do teu povo serão justos, para sempre herdarão a terra; serão renovos por mim plantados, obra das minhas mãos, para que eu seja glorificado. 22 O menor virá a ser mil, e o mínimo uma nação forte; eu, o Senhor, ao seu tempo o farei prontamente.
Quem quer ser multiplicador na Casa de Deus precisa ter hoje uma consciência de fé! Deus não promete multiplicar quem não é plantado.
A promessa de Deus é para quem está plantado, e que o menor virá a ser mil, e o mínimo uma nação forte.
Por isso, hoje decida estar plantado em Cristo, na Palavra de Deus, na Casa do Senhor (comunhão), firme e inabalável na presença do Altíssimo, e então as promessas se cumprirão na sua vida.