INTRODUÇÃO: Neste texto e nos capítulos seguintes, encontramos uma emocionante e verídica história de guerra e conquista, realizada por Gideão, filho de Joás, da tribo de Manasses. O texto fala que durante sete (07) anos, Israel vinha sendo atacada pelos Midianitas, Amalequitas e alguns povos do deserto.
Todos os anos (v: 3-6), sempre na época da colheita, durante sete anos a história era a mesma, os inimigos levavam tudo o que os Israelitas haviam plantado e roubavam seus animais e não deixavam nada. Este era o histórico da vida daquele povo.
Mas Deus tinha um plano de libertação para o seu povo. Mostrando-se misericordioso como sempre, Deus ouviu o clamor do seu povo. Ainda que este clamor fosse por interesse pessoal e não por amor a Deus; Ainda que não fosse a primeira e nem seria a última vez em que este povo se desviava de Deus; Ainda que houvessem desprezado a Palavra de Deus, o Senhor estava mais uma vez disposto a ouvir o clamor de seu povo Israel.
Nos planos de Deus, Ele sempre tem o homem como aquele que irá executar a sua vontade, e isto é um privilégio para o homem. O Senhor
Eterno escolheu a Gideão e teve paciência para tratá-lo e fazer dele um vencedor. Antes de vencer os seus inimigos, Gideão teve que passar por algumas etapas, como todos nós, à sua semelhança, devemos também
1) VENCER A SI MESMO:
Nos versículos 12 e 14, vemos como o Anjo do Senhor chamou a Gideão, de homem “corajoso, valente e forte”.
É assim que o Senhor o via, mas Gideão, quem sabe, devido as constantes derrotas, frustrações e perdas, não conseguia se ver assim. O próprio texto também não nos deixa ver Gideão como um homem valente, corajoso e forte. No versículo 11, diz que Gideão estava malhando o trigo dentro do tanque de esmagar uvas, com medo do inimigo vê-lo e atacá-lo. Ainda mais, ele se apresentou a Deus como sendo da família mais pobre e fraca e ele mesmo como o menor e menos importante. Depois da experiência de ter falado com o Anjo, e a certeza de que era Deus tudo mudou.
Precisamos ter uma experiência com Deus. Mateus 6:6. Somos honrado publicamente quando em oculto buscamos o Senhor.
A primeira batalha de Gideão foi contra si mesmo. Ele, como 99% dos cristãos de hoje, não acredita no que Deus pensa a respeito deles.
Sempre nos apresentamos como alguém incapaz, fraco, pequeno... Mas não é assim que Deus nos vê. As vezes alguns texto nos parecem ironia da parte de Deus, principalmente quando nos chama de “mais que vencedores”; “povo forte e valente”, “o maligno não nos toca”. Nós não vivemos estas verdades porque não acreditamos no que Deus pensa a nosso respeito.
Moisés se via como homem sem condições de tirar o povo de Deus da escravidão do Egito.
Josué temeu diante da responsabilidade de assumir o lugar de Moisés. Elias temeu a Jezabel.
Jeremias se achava uma criança incapaz de fazer a vontade de Deus, e tantos outros nomes poderíamos citar, para provar que este tem sido
sempre o mesmo e maior inimigo do povo de Deus, ou seja, o próprio povo de Deus.
O homem precisa tomar uma decisão urgente na sua vida, para tornar-se um vencedor diante de Deus. Ele precisa definir em quem vai acreditar, se em Deus e no que Deus fala a seu respeito ou se no inimigo ou no que ele pensa a seu respeito.
2) CONSTRUIR UM ALTAR PARA DEUS: (6:24)
Não havia altar para Deus no meio do povo de Gideão, todos haviam traído a Deus, trocando-o por Baal, e fazendo o que era mal aos olhos de Deus. Gideão começou sua vitória construindo um altar de adoração e ofertas a Deus.
É necessário haver um canal de comunicação da vontade de Deus para os nossos corações, sem o qual, não poderemos obter a vitória. O Cristão sem um altar de adoração a Deus não poder conhecer a vitória. Hoje temos em Jesus um caminho aberto até o trono de Deus, onde somos atendidos em todas as nossas necessidades (Heb. 4:16).
É impossível ao homem, vencer suas batalhas, sem antes erguer um altar ao Senhor dos Exércitos, e apresentar-se constantemente diante dele.
3) DESTRUIR O ALTAR DO INIMIGO: (6:25).
Durante o tempo em que passamos longe de Deus, adquirimos alguns hábitos em nossas vidas, onde concedemos legalidade, ou seja, direitos aos inimigos de nos causar danos. Faz-se necessário, que todos os pontos de contato, legalidades, hábitos, etc., sejam renunciados e retirados de nossas vidas, tais como: prostituição, adultério, vícios, CDs não evangélicos, revistas pornográficas, materiais pornográficos, imagens de escultura, Tc...
Percebemos que Gideão queimou tudo o que pertencia a Baal. O próprio pai de Gideão era o sacerdote deste demônio. Mas Gideão não hesitou, destruiu tudo e queimou. É impossível ao homem vencer suas batalhas sem antes, destruir o altar do inimigo em sua vida.
4) ACEITAR AS CONDIÇÕES DE DEUS: (7:1-9)
Queremos vencer sem ler a Palavra. Queremos vencer sem jejuar, sem orar, sem pregar a palavra... Queremos prosperar sem dizimar e ofertar... Queremos muitas vezes vencer sem até mesmo lutar ou enfrentar o inimigo... Isto não é possível. Daniel venceu a cova dos leões, mas teve que enfrentá-la. Ananias, Azarias e Mizael venceram a fornalha de fogo ardente, mas tiveram que enfrenta-la. Gideão venceu seus inimigos, mas teve que enfrentá-los.
As condições para a nossa vitória já estão escritas na Palavra de Deus, e não adianta querer muda-las ou substituí-las.
CONCLUSÃO: Não existem desvios ou atalhos nos caminhos que Deus já de antemão preparou para nós. Precisamos cumprir todas as etapas estabelecidas por Deus para nossas vidas e, só então provaremos a vitória que nos está proposta.
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