quinta-feira, 2 de março de 2017

UMA QUESTÃO DE ATITUDE

 UMA QUESTÃO DE ATITUDE

I coríntios 10:1-11.

Este texto nos ensina pelo menos quatro chaves:
1.   O Deus que se revela.
Deus só pode ser conhecido porque Ele se revela! "Deus não é uma ideia de nossa mente ou nossos desejos, projetada sobre a gigantesca tela do céu, uma espécie de super-homem criado para atender às nossas necessidades... Não, Deus existe de fato e falou conosco através da Bíblia para nos contar coisas sobre si mesmo, sobre nós mesmo e sobre o mundo”.
Quando olhamos para o período dos quarenta anos de Israel no deserto podemos, enxergar claramente os “rastros” da presença de Deus no cotidiano desse povo.  A pergunta que se faz é: porque este povo ficou tão alienado de Deus? De fato, nossas atitudes hoje não diferem muito das do povo e Israel no deserto!
Assim como Paulo, devemos nos utilizar desse período para trazer à memória as verdades absolutas da Palavra de Deus, especialmente a que se refere a Sua fidelidade no cuidado com os escolhidos. O método foi trazer à memória dos coríntios a tragédia espiritual dos Israelitas devido as suas más atitudes face ao caráter de Deus que sempre foi e é de santidade, bondade e justiça.

2.   A revelação de Deus requer uma atitude.
Paulo, de maneira muito clara e simples, procurou mostrar aos coríntios como os Israelitas, que conviviam diariamente com as realidades palpáveis de Deus, não tiveram uma atitude correta diante da revelação divina.
O apóstolo lança mãos de três figuras que, apesar de físicas, expressam realidades espirituais que "escondem” lições profundas sobre a presença e provisão divina no meio de seu povo.
·        "mana"
·        “rocha"
·        “nuvem"
Estas três figuras expressam realidades de Deus. O cristão que vê estas realidades, não pode adotar outra atitude, senão a de tomar consciência dela e submeter-se ao Senhor.

3.   Atitude que levam ao fracasso.
O versículo 5 diz que "Deus não se agradou da maioria deles". Que não fiquemos meramente a nível de saber sobre as realidades de Deus, mas que sejamos orientados por Ele para experimentarmos esta revelação. Na verdade os Israelitas eram indesculpáveis! As verdades de Deus os cercavam de todos os lados.
Paulo se propõe a identificar os problemas gerados pelas más atitudes dos Israelitas, nos quarentas anos de deserto, para ajudar os coríntios a detectar seus comportamentos problemáticos. O apóstolo, diante da comunidade de Corinto, expressa que não gostaria que aquele mesmo conjunto de doenças e esquisitices se repetisse naquele contexto comunitário.
Paulo sabia que um estilo de vida norteado por más atitudes traz desordens e desequilíbrio à comunidade em que está inserida. Nossas más atitudes afetam tremendamente nosso desempenho espiritual e relacional. Identificamos o processo de decadência espiritual do povo de Israel em cinco passos:
1.     Passou a "cobiça" coisas más (v. 6).
2.     Tornou-se “idólatra" vendeu seu coração para outro senhor (v. 7).
3.     Deu vazão às suas paixões e se "prostituiu" (v. 8).
4.     Começou então a "medir forças com Deus", que tentava trazê-lo de volta. (v. 8).
5.     Buscou “justificativas” por ter abandonado a Deus (v. 10).

4.   Atitude que levam ao sucesso
O apóstolo Paulo está exortando a uma igreja muito difícil. O seu alvo é claro: encorajar os coríntios a trocar suas más atitudes por atitudes que glorificam a Deus. Atitudes que os levariam ao sucesso. Ele queria apenas que os coríntios reconhecessem o quanto as más atitudes poderiam afetar o desempenho espiritual deles.
Portanto, investiu em mostrar àquela igreja o modelo ideal de uma vida cristã autentica, norteada por realidades de Deus e um espirito de gratidão permanente.
Tanto Moisés como Paulo lidaram com comunidades reais. Pessoas de carne e osso, que em nada diferem de nós hoje. Eram pessoas que, deixaram transparecer, abusivamente, suas fraquezas e vulnerabilidades a ponto de tornarem o seu tratamento algo insuportável.
Portanto, agora, faz sentido a advertência bíblica, do versículo 12, que diz. Aquele, pois, que pensa estar em pé, olhe não caia. 


Nenhum comentário:

Postar um comentário