quarta-feira, 12 de julho de 2017

QUAL O PREÇO DO AZEITE?

 QUAL O PREÇO DO AZEITE?

Mateus 25:10-13.
“E, saindo elas para comprar, chegou o noivo, e as que estavam apercebidas entraram com ele para as bodas; e fechou-se a porta. Mais tarde, chegaram as virgens néscias, clamando: Senhor, senhor, abre-nos a porta! Mas ele res- pondeu: Em verdade vos digo que não vos conheço. Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora”.
Todas elas sabiam onde comprar o azeite e o preço sempre foi o mesmo. As que estavam prevenidas pagaram o preço. Vamos focar exatamente nisto: Elas pagaram o preço, mas qual foi esse preço?
Temos um valor a pagar, viver dias diferentes, mas qual é o preço para que nunca falte azeite em nossas lâmpadas? Para que nunca nos falte o brilho, nunca nos falte a alegria? Necessitamos viver intensamente em comunhão com Ele, viver em intimidade com Ele. E seja o preço que for, queira pagá-lo.
1o)  PREÇO: O PREÇO DO SILÊNCIO.
Nós falamos demais, e sobre isso há um texto bíblico, Salmo 46, verso 10 que diz: “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus; sou exaltado entre as nações, sou exaltado na terra”. Se quisermos o poder do Espírito Santo mais intensamente, precisamos manter a boca fechada. Muitas vezes falamos demais, criticamos, murmuramos, reclamos de tudo, nada nunca está bom. Existem até aqueles que proferem piadas inconvenientes e até imorais. Efésios 5:3-4.
“Mas a impudicícia e toda sorte de impurezas ou cobiça nem sequer se nomeiem entre vós, como convém a santos; nem conversação torpe, nem palavras vãs ou chocarrices, coisas essas inconvenientes; antes, pelo contrário, ações de graças”.
Impudicícia é menção de imoralidade sexual, Mateus 12:36-37: “Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do Juízo; porque, pelas tuas palavras, serás justificado e, pelas tuas palavras, serás condenado”.
Palavra frívola é a palavra inútil.
Eu creio que temos um exemplo que justifica muito bem isto: o povo de Israel tinha acabado de atravessar o rio Jordão para conquistar a terra e a primeira cidade a ser conquistada era Jericó. Uma cidade enorme, com muralhas extremamente largas e, como lemos no livro de Josué, 6:10, a ordem que o Senhor deu a Josué foi que todo o povo de Israel deveria dar voltas na cidade, uma volta a cada dia, durante seis dias, e no sétimo dia deveriam dar sete voltas; e Deus determinou que todo o povo deveria dar as voltas em silêncio: Mas Josué tinha ordenado ao povo, parafraseando: “Não deem o brado de guerra, não levantem a voz, não digam palavra alguma, até o dia em que eu lhes ordenar. Então vocês gritarão!”.
Por que a ordem do Senhor foi esta? Sabe, se Deus deu a ordem para fazer, a cada dia, uma caminhada em silêncio, é porque pelas nossas palavras nós conquistamos, pelas nossas palavras morremos também.
Acontece de alguém orar por uma pessoa enferma, numa situação delicada, em que chega um familiar e diz que não vai adiantar porque o doente já está em estado terminal. Ele vai colher o que está falando. Quando alguém diz: “Meu casamento não dá certo”, ele colherá isso, o casamento dele não dará certo mesmo. Guarde isto: Muitas vezes falamos demais.
Para que o povo de Israel conquistasse Jericó, a ordem de Deus foi: Vocês têm que caminhar, a cada dia, em silêncio. Eles caminharam um dia, dois, três, seis dias e não aconteceu nada. Imaginem o povo todo sem poder falar nada, mas é melhor obedecer do que sacrificar. Nossa fé é uma fé de obediência, não é uma doutrina, não é algo intelectual, mas um relacionamento e, nesse relacionamento, temos que ter obediência.
(Josué 15, 16 e 20: ) Existe um tempo de estar calado. Qual o preço do azeite? O silêncio. Não caminhe pelo que seus olhos veem, não caminhe por aquele grito que você quer colocar para fora: “Deus não liga para mim, Deus não está nem aí para mim, eu vou acabar com tudo”. Querido, aquiete-se. Lembre-se do que Deus diz: Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus”.
Queremos o azeite, mas qual é o preço do azeite? Havia momentos em que Jesus falava e outros Ele permanecia em silêncio. Em Mateus 26.63 está escrito: “Jesus, porém, guardou silêncio”.
Colossenses 4.6: “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um”. Fale pouco. É verdade que temos que conversar, mas que a sua palavra seja sempre agradável e não empreste seus ouvidos para receber lixo.
2o)  PREÇO: A SEPARAÇÃO
A palavra igreja significa os separados, os que foram chamados do mundo. Há uma separação. Se quisermos realmente o azeite e viver sob o poder do Espírito, com o poder de Deus em nossas vidas, se quisermos ver o nosso casamento transbordando de alegria, teremos que viver uma vida separada.
( 2 Coríntios 6.14-18) Separação é fundamental. Queremos viver a realidade de uma separação tão forte, tão gloriosa e absoluta.
1 João 2.15-16: “Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo. Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente”.
Muitos crentes vivem hoje com os mesmos valores do mundo, em que tudo é permitido e legal, assistem aos mesmos programas de TV, às mesmas novelas, aos mesmos programas humorísticos, aderem à moda vulgar com a justificativa de que são modernos, não têm preconceitos, são liberais e “despojados”.
Antes que Deus permitisse que João Batista anunciasse a vinda de Jesus, o Reino do céu, Ele o colocou em um deserto até o dia em que iria se manifestar à Israel. Por quê? A separação. O nosso chamado é para isso. Deus separou Moisés no deserto durante quarenta anos. Ele tinha um propósito para José, que ficou preso durante treze anos. Antes que Paulo saísse para pregar aos gentios, Deus o separou e o deixou na Arábia por todos esses anos. Antes que Jesus pregasse o primeiro sermão e realizasse o primeiro milagre, o Pai o levou para o deserto e ali ficou por quarenta dias. Isolamento no mundo significa vencer o mundo.
3o PREÇO: CONHECER A PALAVRA
Cada dia que subimos ao púlpito fazemos a declaração: “Eu sou o que a Palavra diz que eu sou; eu tenho o que a Palavra diz que eu tenho e eu posso o que a Palavra diz que eu posso”.
Conhecer a Palavra, mas conhecê-la por quê? 2 Timóteo 2.15: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”.
Obreiro é todo crente, é todo aquele que é salvo. Eu trago a Palavra porque eu creio no poder da Palavra. Que conhece a Palavra, mergulha na Palavra. “Que maneja bem a palavra da verdade”.
Romanos 10.17: “E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo”.
Homens e mulheres de poder, homens e mulheres com azeite são aqueles que estão impregnados, carregados da Palavra de Deus. Eles não somente têm a Palavra, não somente estudam a Palavra, não somente conhecem a Palavra, mas amam a Palavra e amam o Autor, que é Deus. Eles acreditam nas Sagradas Escrituras, nas promessas, eles usam a Palavra e o poder que nelas há.
Em Hebreus 4.12 está escrito assim: “Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, epenetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração”.
Permita que Jesus, a Palavra viva, seja a sua comida e a sua bebida. Jesus falou que “não só́ de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que procede da boca de Deus” (Mt 4.4).
Tiago 4.7 diz assim: “Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós”. Como você resistirá ao diabo? Com a Palavra. Jesus, ali no deserto, não discutiu nada com o diabo, pois ele é mentiroso e pai da mentira, Pague o preço de conhecer a Palavra do Senhor.
Separe tempo para ler e meditar nela. Quando o inimigo tentou o Senhor no deserto, Jesus apenas respondia: “Está escrito”. O Senhor respondia a cada uma das tentações do diabo com uma referência bíblica.
“Resisti ao diabo e ele fugirá de vós”, e a maneira de resistir ao diabo é com a Palavra. 
4° PREÇO: A ORAÇÃO
(Lucas 18.1-8.) Jesus sabia que a única alternativa para não esmorecer era a oração. Esmorecer é desistir. Quando você encontrar um enfermo, mesmo que ele esteja no pior estado que se possa imaginar, ore, ministre à vida dela. Você só deve parar de orar quando ele se levantar ou o Senhor o levar. Não esmoreça, esse é o preço que Jesus está dizendo, é o preço da oração.
Uma batalha que você tem que vencer é a da cama. Já se levantou cedo para ficar uma hora em oração? Para ficar uma hora em intercessão? Jesus disse aos seus discípulos: Nem uma hora pudestes velar comigo?”.

Gostaríamos que você estivesse aqui orando conosco, orando por você, pela sua casa, pela sua vida, orando para ver a cidade se rendendo aos pés do Senhor. Orar para ver cada irmão com a própria lâmpada cheia. 

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