Cuidado: é fácil fingir uma vida em Cristo!
Nossa experiência no
cristianismo deve ir alémde ser mais uma interpretação bíblica; deve se
expandir até que nossa fé em Jesus e nosso amor por ele se tornem um facho de
luz que nos encaminhem à sua presença presença.
(1Ts 5.19-21)
19Não extingais o Espírito;
20 não desprezeis as profecias,
21 mas ponde tudo à prova. Retende o que é bom;
22 Abstende-vos de toda espécie de mal.
23 E o próprio Deus de paz vos santifique completamente; e o vosso
espírito, e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a
vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.
"Mas ponham à prova todas as coisas e fiquem
com o que é bom". Você compraria um carro
sem MOTOR? Você compraria uma casa sem ver o seu aspecto? Claro que não! Apesar
disso, muitos de nós aceitamos vários "planos de salvação" que não nos salvam
realmente da aflição do inferno. Apesar do fato de Jesus ter vindo para nos dar
vida em abundância, permanecemos doentes, pecadores e egoístas. Um carro pode
possuir boa aparência, entretanto, se ele não puder nos levar pela cidade, não
devemos confiar que nos levará pelo país.
Da mesma forma, se nosso cristianismo não funciona nesta
vida, onde podemos testá-lo, é imprudência esperar que ele possa nos levar à
eternidade, pois, se falharmos na prova, sofreremos separação eterna de Deus.
Cristianismo é mais uma questão do coração do que mental; é
mais o amadurecimento do amor do que conhecimento. Testar
a verdade não é realizar uma busca intelectual, mas verificar se você está
sendo atraído, semana após semana, a conhecer e amar Jesus Cristo.
Ao mesmo tempo, não devemos ter medo de testar aquilo em que
acreditamos. Paulo diz: "Examinem-se [...] provem-se a si mesmos. Não percebem
que Cristo Jesus está em vocês? A não ser que tenham sido reprovados"
(2Co 13.5)!
O poder e a pessoa de Jesus Cristo estão em nós; crer nele é
tornar-se a cada dia mais e mais semelhante a ele. Como está escrito, "neste mundo
somos como ele" (1Jo 4.17).
Porém, se temos sido ensinados a acreditar que o reino de
Deus e o próprio cristianismo não devem necessariamente funcionar, ou se a
ausência de santidade e poder não nos perturba, há um grave erro em nosso
conceito da verdade.
Devemos buscar as respostas para três questões muito importantes.
Primeiro: Minha fé é eficaz?
Não considere esta questão de forma superficial. Pergunte honestamente a si
mesmo se suas orações têm sido ouvidas e se sua vida tem sido separada para
Deus.
Segundo: Se as doutrinas seguidas por mim não funcionam, por que isso
acontece? Talvez suas idéias teológicas estejam corretas, mas você
seja preguiçoso. Talvez você precise desligar a televisão e utilizar esse tempo
para buscar ao Senhor. Ou talvez, mesmo sendo você cuidadoso, foi ensinado de
maneira errada. Seja lá o que for, deve descobrir por que as coisas não estão
funcionando com você.
Terceiro: Se eu realmente vejo o fruto e o poder do Espírito Santo manifesto
na vida de outra pessoa, como foi que ela alcançou tal graça de Deus? Não
tenha medo de sentar-se como um discípulo, sob a unção de outro. A Palavra nos
diz que "quem
recebe um profeta, porque ele é profeta, receberá a recompensa de profeta"
(Mt 10.41). Deus concede "recompensas" de revelações, conhecimento e
outros dons espirituais a seus servos. Aprenda
com aqueles cuja fé está funcionando.
O teste final de qualquer conjunto de doutrinas é verificar o
tipo de vida que produzem. Como está escrito: "desta forma sabemos que estamos nele:
aquele que afirma que permanece nele, deve andar como ele andou"
(1Jo 2.5,6). O constante e persistente caminhar com Cristo produzirá uma vida
semelhante a de Cristo. Andaremos "em retidão como ele andou", com santidade e
poder.
Devemos conhecer a falibilidade de nossos mestres. Jesus
disse: "Cuidado,
que ninguém os engane" (Mt 24.4). Manter-se livre do engano é
uma responsabilidade que cada um de nós deve assumir enquanto indivíduos.
Sem nos tornarmos desconfiados,
e evitando a prática de suspeitar de tudo, vamos reexaminar humildemente o que
nos ensinam. O valor de qualquer ensinamento reside em sua capacidade de
nos preparar para realizarmos a vontade de Deus, ou nos dar poder para achar o
coração de Deus. Se tais objetivos não forem alcançados, a informação não
está valendo o seu tempo.
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