quarta-feira, 20 de julho de 2016

ANDANDO NO CAMINHO DA SANTIDADE

ANDANDO NO CAMINHO DA SANTIDADE




A santificação não vem automaticamente. Somos orientados a orar.

 " Segui a paz com todos, e a santificação, sem santidade ninguém verá o Senhor"

(Hb 12.14).

Devemosorar por santidade. Sem buscar seriamente a santificação, ninguém verá o Senhor. Devemosconsiderar as palavras de Jesus:

"Bem-aventurados os puros de coração, pois verão a Deus"

 (Mt 5.8).





O PROCESSO DA SANTIFICAÇÃO



O pecado nos veste com uma capa de engano. Portanto, o primeiro estágio para alcançarmos a santidade envolve a exposição do nosso coração à verdade e a eliminação das mentiras que estão dentro dele. Este processo de santificação é realizado pelo Espírito Santo, e a for­ma pela qual o Espírito nos santifica é a verdade. Uma vez que o Espírito tenha vencido o poder do engano em nossa vida, ele poderá vencer o poder do pecado.

         Jesus descreveu aqueles que frutificam no reino de Deus como os que, tendo um "coração bom e generoso, ouvem a palavra, a retêm e dão fruto, com perseverança" (Lc 8.15). A primeira virtude necessá­ria para a frutificação é um coração honesto. Pois sem amor pela ver­dade, nenhuma área de nossa vida pode ser acertada.

         A Bíblia nos adverte que o pecado é enganoso (Hb 3.13. antes exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado; ). Se antes de uma pessoa pecar ela pudesse expor seus pensamentos em uma tela, toda a sequência de raciocínios e conclusões — a descida em direção ao engano — seria absolutamente visível. Mas o processo do engano não é visível. A mentira do inimigo invade nossa mente através de sussurros, e não aos gritos; anda nas trevas, não na luz.

         Desta forma, devemos levar "cativo todo o pensa­mento, para torná-lo obediente a Cristo" (2Co 10.5. derribando raciocínios e todo baluarte que se ergue contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência a Cristo;). Se pretendemos identificar a voz da iniquidade, devemos reconhecer sua mentira quan­do ela diz: "Seu pecado não é tão mau". Pois o pecado afunda a mente em uma nuvem de desculpas e ocultações ao procurai' manter-se vivo. Ele deforma e distorce a verdade e, sem planos de arrependimento, cal­mamente nos tranquiliza: "Deus compreende, ele jamais me julgará".

         Se um pecado embaraçoso quase for exposto em virtude das circuns­tâncias, nós agradecemos a Deus que nosso problema oculto tenha per­manecido assim. Provavelmente, entretanto, não foi Deus que manteve o pecado oculto; foi o diabo. A postura do céu em relação ao pecado é simples. Somos claramente orientados: "confessem seus pecados uns aos outros" (Tg 5.16); devemos ter a posição de renunciar "aos procedimen­tos secretos e vergonhosos"

(2Co 4.2 pelo contrário, rejeitamos as coisas ocultas, que são vergonhosas, não andando com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus; mas, pela manifestação da verdade, nós nos recomendamos à consciência de todos os homens diante de Deus.). A confissão com a exposição trazem o pecado para a luz. Estas atitudes derrotam o poder do engano.





Você é escravo do pecado?



"E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará". Eles lhe respon­deram: "Somos descendentes de Abraão e nunca fomos escravos de ninguém. Como você pode dizer que seremos livres?" Jesus respon­deu: "Digo-lhes a verdade: Todo aquele que vive pecando é escravo do pecado" (Jo 8.32-34).



         O pecado é escravidão. Quando Lincoln libertou os escravos americanos, muitos continuaram a viver em cativeiro porque ignoravam a sua liberdade. Eles eram legalmente livres, mas seus anti­gos mestres os ludibriavam. Deste modo, muitos permaneceram em sujeição. Da mesma forma, o pecado tenta nos enganar para permanecer, pois o sangue de Jesus nos tornou legalmente livres. Fomos resgatados da escravidão para a liberdade.



         As Escrituras nos alertam sobre aqueles que "rejeitaram o amor à verdade que os poderia salvar" (2Ts 2.10). Salvação não é um ritual religioso; é a experiência de ser salvo de algo que de outra forma nos des­truiria. Verdadeiramente, Jesus veio para "salvar o seu povo dos seus pecados" (Mt 1.21 ela dará à luz um filho, a quem chamarás JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.). A "liberdade" que nos vem ao conhecermos a verdade é libertação do pecado e de suas consequências (]o 8.31-34).

         Para aqueles que não amam a verdade, Deus permite que uma "influência enganadora" (grego: "operação do erro") venha " a fim de que creiam na mentira, e sejam condenados todos os que não creram na verdade, mas tiveram prazer na injustiça" (2Ts 2.11,12). Cada área de sua vida que não estiver sendo governada pela verdade terá como sua substituta uma "operação do erro".

         Deus permite este estado de espírito desgastado, em virtude de nossa obstinada recusa tanto em amar a verdade como em ser salvo. Cada área de nossa vida controlada pelo pecado é uma parte de nossa alma sujeita ao engano.

         Lemos anteriormente que as pessoas "tiveram prazer na injustiça" (2Ts 2.12). Em quase todos os pecados há prazer suficiente para torná-los atraentes. Se não houvesse prazer no pecado, somente os mentalmen­te debilitados o cometeriam, pois no pecado também se encontra a morte. E o lado prazeroso do pecado que nos ludibria. Pois o que é a luxúria, senão a perversão do prazer? Se queremos experimentar a verdadeira salvação, devemos desejar a verdade acima do prazer, pois é nossa própria luxúria e satisfação que nos iludem.



         Cada vez que você se arrepende de um pecado, uma mentira que um dia controlou sua vida é rompida. E por isso que Jesus nos ensinou a orar: "E não nos deixe cair em tentação, mas livra-nos do mal" (Mt 6.13). Deus não tenta o homem com o pecado. Tanto a tentação como o mal são inerentes à nossa velha natureza. Se continuamos, obstinadamente, a recusar-nos a nos arrepender de um pecado, Deus nos entrega àquilo que nos recusa­mos a renunciar.

         Provérbios 29.1 nos adverte: "Quem insiste no erro depois de muita repreensão, será destruído, sem aviso e irremediavelmente". Paulo também nos alerta sobre aqueles que "Deus |...| entregou [...] segundo os desejos pecaminosos do seu coração, para a degradação do seu corpo entre si". Por quê? Porque "trocaram a verdade de Deus pela mentira" (Rm 1.24,25). Todo o pecado é uma troca da verdade de Deus pela mentira.

         Consequentemente, quanto mais verdadeira uma pessoa se torna consigo mesma e com Deus, mais ela é liberta do "engano do peca­do" (Hb 3.13), permitindo que surja a retidão.


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